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Moradores preferem pagar a ser despejados
Entre ser despejada e pagar pelo lote grilado, a dona-de-casa Marlucia Dantas Rosa, 43 anos, afirma que prefere pagar. Mesmo sem ter as reais condições de compra, ela garante que a segunda opção é melhor que deixar para trás a primeira casa que conseguiu na vida.
Marlucia conta que vive há oito anos no Renascer com o marido, carpinteiro, e um filho de 19 anos. Antes de chegar no grilo ela conta que usava a casa da irmã, no bairro Sol Nascente. Mas, ela e a família tiveram que deixar o lugar, em 1997, quando a irmã decidiu vender o imóvel.
"Eu vim da Bahia em 1976 e desde então, nunca tive um lugar meu para morar. Meu marido fica mais desempregado que trabalhando e nossa única renda segura é de um filho que trabalha num supermercado", informou.
Uma das sete candidatas a presidente do bairro, Vera Moraes, 30 anos, afirma que a história da maioria das famílias do Renascer é similar à de Marlucia. "São mães solteiras, casais que viviam de favor na casa de sogra, irmão ou parente próximo. Aqui a maioria é assalariado, mas, prefere pagar pelo lote, a deixar para trás o esforço de todos esses anos", garante a candidata.
Vera afirma que a Provalle negocia os lotes no valor mínimo de R$ 5 mil e no máximo de R$ 7,2 mil, que deve ser pago em cinco anos. "Queremos comprar, mas, pelo valor justo. Pelo meu, por exemplo, paguei R$ 700 quando vim para cá", afirma.
Marlucia conta que vive há oito anos no Renascer com o marido, carpinteiro, e um filho de 19 anos. Antes de chegar no grilo ela conta que usava a casa da irmã, no bairro Sol Nascente. Mas, ela e a família tiveram que deixar o lugar, em 1997, quando a irmã decidiu vender o imóvel.
"Eu vim da Bahia em 1976 e desde então, nunca tive um lugar meu para morar. Meu marido fica mais desempregado que trabalhando e nossa única renda segura é de um filho que trabalha num supermercado", informou.
Uma das sete candidatas a presidente do bairro, Vera Moraes, 30 anos, afirma que a história da maioria das famílias do Renascer é similar à de Marlucia. "São mães solteiras, casais que viviam de favor na casa de sogra, irmão ou parente próximo. Aqui a maioria é assalariado, mas, prefere pagar pelo lote, a deixar para trás o esforço de todos esses anos", garante a candidata.
Vera afirma que a Provalle negocia os lotes no valor mínimo de R$ 5 mil e no máximo de R$ 7,2 mil, que deve ser pago em cinco anos. "Queremos comprar, mas, pelo valor justo. Pelo meu, por exemplo, paguei R$ 700 quando vim para cá", afirma.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/351848/visualizar/
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