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Zoológico do Rio completa 60 anos nesta sexta
Rio de Janeiro - O Jardim Zoológico do Rio faz 60 anos nesta sexta-feira e a festa vai até domingo. Uma mostra de matérias e fotos de jornal, evidenciando as mudanças da instituição nessas seis décadas será aberta hoje. No sábado haverá bolo e velinhas para o chimpanzé Paulinho, que completa 20 anos de idade. Domingo a Minifazenda será aberta às crianças que brincarão com animais domésticos.
"Elas não conhecem cavalos, coelhos ou galinhas", lembra o diretor técnico Victor Hugo Mesquita. "Esse contato promove a educação ambiental, um dos objetivos de um zoológico atual. Os outros são pesquisa científica e preservação das espécies."
Jogo do bicho
O primeiro zoológico do Rio faz parte do folclore da cidade. Foi criado em 1888, pelo Barão de Drummond, um milionário que vivia onde hoje é o bairro de Vila Isabel, na zona norte, com riachos e lagos artificiais e uma grande coleção de animais.
Sem dinheiro para mantê-lo, o Barão inventou o jogo do bicho, em que cada grupo de números correspondia a um animal. Foi um sucesso, mas o nobre sucumbiu às críticas de que o jogo atraía mais público que a natureza. Mesmo assim, seu zoológico ficou aberto até 1940.
A prefeitura levou cinco anos para construir um novo, num terreno próximo à Quinta da Boa Vista (antiga residência da família imperial brasileira), repleto de nascentes e protegido por montanhas. "O empreendimento foi um sucesso que dura até hoje. Recebemos 70 mil visitantes por mês, dos quais 10 mil são estudantes, lembra do biólogo Marcos Jabour, responsável pelos programas educativos.
"Os bichos mais procurados são os exóticos, elefante, leão e girafa, mas incentivamos o conhecimento sobre a fauna brasileira. Entre estes, o público prefere o tucano, o mico-leão dourado e a onça pintada."
Animais na política
Os animais do zoológico sempre foram populares. Nos anos 80, o Macaco Tião foi lançado como candidato a prefeito, mas antes, o rinoceronte Cacareco tornou-se embaixador da cidade. Inaugurou os zoológicos de Porto Alegre e São Paulo, onde teve votos para eleger-se vereador em 1951.
"Todo mundo quer saber qual é o animal mais velho. Entre os mamíferos é o urso do Himalaia, mas os jabutis e tartarugas devem ter mais idade. Só não dá para identificá-los", explica Mesquita.
Pesquisa A pesquisa é um item importante na agenda do Zoológico do Rio. Seus 2.100 indivíduos de 350 espécies são objetos de estudos que vão da melhoria do sêmen do tigre de bengala ao comportamento do público diante dos animais.
Ele conta também que há sempre muitos candidatos a trabalhar lá, no contato diário com os animais. "Somos 250 funcionários e não há problema de formação de pessoal. Sempre tem gente nova querendo começar e os antigos passam sua experiência."
"Elas não conhecem cavalos, coelhos ou galinhas", lembra o diretor técnico Victor Hugo Mesquita. "Esse contato promove a educação ambiental, um dos objetivos de um zoológico atual. Os outros são pesquisa científica e preservação das espécies."
Jogo do bicho
O primeiro zoológico do Rio faz parte do folclore da cidade. Foi criado em 1888, pelo Barão de Drummond, um milionário que vivia onde hoje é o bairro de Vila Isabel, na zona norte, com riachos e lagos artificiais e uma grande coleção de animais.
Sem dinheiro para mantê-lo, o Barão inventou o jogo do bicho, em que cada grupo de números correspondia a um animal. Foi um sucesso, mas o nobre sucumbiu às críticas de que o jogo atraía mais público que a natureza. Mesmo assim, seu zoológico ficou aberto até 1940.
A prefeitura levou cinco anos para construir um novo, num terreno próximo à Quinta da Boa Vista (antiga residência da família imperial brasileira), repleto de nascentes e protegido por montanhas. "O empreendimento foi um sucesso que dura até hoje. Recebemos 70 mil visitantes por mês, dos quais 10 mil são estudantes, lembra do biólogo Marcos Jabour, responsável pelos programas educativos.
"Os bichos mais procurados são os exóticos, elefante, leão e girafa, mas incentivamos o conhecimento sobre a fauna brasileira. Entre estes, o público prefere o tucano, o mico-leão dourado e a onça pintada."
Animais na política
Os animais do zoológico sempre foram populares. Nos anos 80, o Macaco Tião foi lançado como candidato a prefeito, mas antes, o rinoceronte Cacareco tornou-se embaixador da cidade. Inaugurou os zoológicos de Porto Alegre e São Paulo, onde teve votos para eleger-se vereador em 1951.
"Todo mundo quer saber qual é o animal mais velho. Entre os mamíferos é o urso do Himalaia, mas os jabutis e tartarugas devem ter mais idade. Só não dá para identificá-los", explica Mesquita.
Pesquisa A pesquisa é um item importante na agenda do Zoológico do Rio. Seus 2.100 indivíduos de 350 espécies são objetos de estudos que vão da melhoria do sêmen do tigre de bengala ao comportamento do público diante dos animais.
Ele conta também que há sempre muitos candidatos a trabalhar lá, no contato diário com os animais. "Somos 250 funcionários e não há problema de formação de pessoal. Sempre tem gente nova querendo começar e os antigos passam sua experiência."
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/352003/visualizar/
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