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Maggi diz que não acatará pedido de aliados
O governador Blairo Maggi (PPS) avisou ontem que não vai acatar pedido da bancada de sustentação na Assembléia, que pretende pedi-lo para dispensar em outubro, um ano antes das eleições, os secretários e dirigentes de órgãos e empresas estatais que são pré-candidatos. Maggi pretende reunir o secretariado nos próximos dias para discutir regras para evitar conflitos e eventual uso político da máquina.
Vinte dos 24 deputados governistas, que, em silêncio, formaram um pacto para fazer a exigência, conforme A Gazeta revelou ontem, alegam que há risco de secretários-candidatos usarem a máquina politicamente. Sustentam que alguns assessores do governo, de olho nas eleições do próximo ano, levam vantagens enquanto pré-candidatos, pois lançam e inauguram obras em suas bases eleitorais e não os convidam para os atos.
"Vou obedecer a lei. Podemos incluir algumas regras (para evitar uso político da máquina), mas não vou prejudicar o andamento do governo em função dessa demanda puramente política", reagiu o governador, em entrevista no seu gabinete. De acordo com a legislação eleitoral, ocupantes de cargos no Executivo devem se afastar da função pelo menos seis meses antes para concorrer às eleições.
O governador discorda da idéia de antecipar mudanças no staff um ano antes do pleito. "Se tiver exageros, vamos coibir. Mas acho que ninguém vai fazer coisas que estejam fora do normal, do habitual".
Maggi observa que até agora nenhum de seus principais assessores manifestou, com convicção, que pretende concorrer a cargo eletivo. "Os secretários que estão aí e querem ser candidatos têm legalmente prazo até abril (para desincompatibilização). Agora, oficialmente, nenhum deles se manifestou sobre candidatura. Quando a gente pergunta, falam que vão ver".
Apesar disso, sete já trabalham pré-candidaturas nos bastidores. Entre os postulantes à cadeira de deputado estadual estão Ana Carla Muniz (Educação), Baiano Filho (Esportes e Lazer) e Joaquim Sucena (Casa Civil), além de Jair Mariano, presidente do Intermat, e Moisés Sachetti, que preside o Detran. Os secretários Alexandre Furlan (Indústria, Comércio, Minas e Energia) e Otaviano Pivetta (Desenvolvimento Rural) são virtuais candidatos a federal.
Na avaliação do governador, seu secretariado não se ocupa da função para fazer política. "Eles trabalham nos projetos do governo e também os parlamentares têm recebido por parte do Estado uma atenção muito boa, diria até especial no sentido de dividir os louros das conquistas do governo", diz Maggi. "Sempre que temos coisas para distribuir, carros de polícia, ambulância, essas questões todas temos inserido os parlamentares para que eles façam as políticas deles nas suas bases", completou.
Maggi comenta que tem uma boa relação de confiança junto aos deputados. Diz que pretende continuar merecendo o prestígio. "Quero que a relação institucional dos Poderes seja a mais harmônica possível".
Sem mudanças - Blairo Maggi, que trabalha projeto de reeleição, garante que não vai mudar a agenda e nem o ritmo de trabalho em função do pleito de 2006. "Acho que eleição é só durante os 90 dias de campanha mesmo. Temos que cumprir com os nossos compromissos". O governador considera normal as críticas que começam a se intensificar, devido ao período de pré-campanha eleitoral. "Se as críticas são construtivas, que venham. Não há problema nenhum. Agora, se for críticas politiqueiras, vamos responder à altura".
Vinte dos 24 deputados governistas, que, em silêncio, formaram um pacto para fazer a exigência, conforme A Gazeta revelou ontem, alegam que há risco de secretários-candidatos usarem a máquina politicamente. Sustentam que alguns assessores do governo, de olho nas eleições do próximo ano, levam vantagens enquanto pré-candidatos, pois lançam e inauguram obras em suas bases eleitorais e não os convidam para os atos.
"Vou obedecer a lei. Podemos incluir algumas regras (para evitar uso político da máquina), mas não vou prejudicar o andamento do governo em função dessa demanda puramente política", reagiu o governador, em entrevista no seu gabinete. De acordo com a legislação eleitoral, ocupantes de cargos no Executivo devem se afastar da função pelo menos seis meses antes para concorrer às eleições.
O governador discorda da idéia de antecipar mudanças no staff um ano antes do pleito. "Se tiver exageros, vamos coibir. Mas acho que ninguém vai fazer coisas que estejam fora do normal, do habitual".
Maggi observa que até agora nenhum de seus principais assessores manifestou, com convicção, que pretende concorrer a cargo eletivo. "Os secretários que estão aí e querem ser candidatos têm legalmente prazo até abril (para desincompatibilização). Agora, oficialmente, nenhum deles se manifestou sobre candidatura. Quando a gente pergunta, falam que vão ver".
Apesar disso, sete já trabalham pré-candidaturas nos bastidores. Entre os postulantes à cadeira de deputado estadual estão Ana Carla Muniz (Educação), Baiano Filho (Esportes e Lazer) e Joaquim Sucena (Casa Civil), além de Jair Mariano, presidente do Intermat, e Moisés Sachetti, que preside o Detran. Os secretários Alexandre Furlan (Indústria, Comércio, Minas e Energia) e Otaviano Pivetta (Desenvolvimento Rural) são virtuais candidatos a federal.
Na avaliação do governador, seu secretariado não se ocupa da função para fazer política. "Eles trabalham nos projetos do governo e também os parlamentares têm recebido por parte do Estado uma atenção muito boa, diria até especial no sentido de dividir os louros das conquistas do governo", diz Maggi. "Sempre que temos coisas para distribuir, carros de polícia, ambulância, essas questões todas temos inserido os parlamentares para que eles façam as políticas deles nas suas bases", completou.
Maggi comenta que tem uma boa relação de confiança junto aos deputados. Diz que pretende continuar merecendo o prestígio. "Quero que a relação institucional dos Poderes seja a mais harmônica possível".
Sem mudanças - Blairo Maggi, que trabalha projeto de reeleição, garante que não vai mudar a agenda e nem o ritmo de trabalho em função do pleito de 2006. "Acho que eleição é só durante os 90 dias de campanha mesmo. Temos que cumprir com os nossos compromissos". O governador considera normal as críticas que começam a se intensificar, devido ao período de pré-campanha eleitoral. "Se as críticas são construtivas, que venham. Não há problema nenhum. Agora, se for críticas politiqueiras, vamos responder à altura".
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/352070/visualizar/
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