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Colesterol acelera câncer na próstata, diz estudo
Os altos níveis de colesterol no sangue podem acelerar o desenvolvimento dos tumores na próstata, segundo um estudo publicado esta nesta quinta-feira pelo The Journal of Clinical Investigation.
O estudo, que faz parte de uma série sobre a influência das dietas ricas em gordura no desenvolvimento do câncer de próstata, mostra que o crescimento do tumor se acelera devido a uma alteração química das células cancerígenas.
Michael Freeman, diretor do Centro de Pesquisas de Doenças Urológicas do Hospital Infantil de Boston, explicou que o colesterol não causa o câncer, mas ajuda no desenvolvimento do tumor. "Estamos observando a progressão, não a iniciação do tumor", disse o pesquisador. Segundo ele, o estudo confirmou que os remédios conhecidos como "estatinas", usados para reduzir o colesterol, também inibem o crescimento do câncer.
O estudo foi feito em ratos que receberam células humanas de câncer de próstata e depois foram cuidadosamente observados. Quando os animais receberam uma dieta com maior índice de colesterol, este se acumulou nas membranas externas das células. Essa acumulação provocou o crescimento do câncer e neutralizou uma substância que desencadeia a autodestruição das células, permitindo a proliferação da doença.
"Nosso estudo abre uma nova perspectiva sobre como é possível controlar o câncer de forma farmacológica e manipular o colesterol", disse Freeman. "Nossos dados amparam a tese de que os remédios que reduzem o colesterol, quando usados de forma ampla e séria, podem ser um instrumento para prevenir o câncer de próstata", acrescentou.
A Sociedade do Câncer dos Estados Unidos calcula que, apenas neste ano, ocorrerão 232 mil casos de câncer de próstata e que 30,35 mil homens morrerão por causa da doença.
O estudo, que faz parte de uma série sobre a influência das dietas ricas em gordura no desenvolvimento do câncer de próstata, mostra que o crescimento do tumor se acelera devido a uma alteração química das células cancerígenas.
Michael Freeman, diretor do Centro de Pesquisas de Doenças Urológicas do Hospital Infantil de Boston, explicou que o colesterol não causa o câncer, mas ajuda no desenvolvimento do tumor. "Estamos observando a progressão, não a iniciação do tumor", disse o pesquisador. Segundo ele, o estudo confirmou que os remédios conhecidos como "estatinas", usados para reduzir o colesterol, também inibem o crescimento do câncer.
O estudo foi feito em ratos que receberam células humanas de câncer de próstata e depois foram cuidadosamente observados. Quando os animais receberam uma dieta com maior índice de colesterol, este se acumulou nas membranas externas das células. Essa acumulação provocou o crescimento do câncer e neutralizou uma substância que desencadeia a autodestruição das células, permitindo a proliferação da doença.
"Nosso estudo abre uma nova perspectiva sobre como é possível controlar o câncer de forma farmacológica e manipular o colesterol", disse Freeman. "Nossos dados amparam a tese de que os remédios que reduzem o colesterol, quando usados de forma ampla e séria, podem ser um instrumento para prevenir o câncer de próstata", acrescentou.
A Sociedade do Câncer dos Estados Unidos calcula que, apenas neste ano, ocorrerão 232 mil casos de câncer de próstata e que 30,35 mil homens morrerão por causa da doença.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/352073/visualizar/
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