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Aquecimento global continuará apesar de esforços, afirmam estudos
Apesar dos esforços que o homem está fazendo para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, o aquecimento global continuará no século XXI, afirmam dois estudos divulgados nesta quinta-feira pela revista Science.
O aquecimento aumentará a temperatura média do planeta e elevará o nível do mar durante esse século em mais de 11 centímetros, causando várias alterações climáticas, muitas delas negativas.
Essas conclusões foram extraídas de um modelo climático preparado por um grupo de cientistas liderados por Gerald Meehl, diretor do Departamento de Dinâmica Global do Central Nacional de Pesquisas Atmosféricas dos Estados Unidos.
"Já estamos condenados a esta mudança climática. É possível que nos próximos anos se consiga estabilizar as emissões dos gases de efeito estufa, mas o nível do mar continuará aumentando, com várias conseqüências", afirmou Meehl em entrevista à EFE por telefone.
Segundo o modelo estudado pelos cientistas, mesmo se gases de efeito estufa não forem mais emitidos na atmosfera a temperatura do ar aumentará numa média de meio grau centígrado.
O pior é que o nível do mar subirá 11 centímetros, alterando a topografia das zonas costeiras, os padrões climáticos e, em conseqüência, a economia de muitos países, afirmou.
Meehl disse ainda que isso será causado pela "inércia térmica", em que a água do mar leva muito mais tempo do que o ar para modificar sua temperatura devido à sua maior densidade.
O meio grau de aumento da temperatura será semelhante ao registrado no século XX, mas a elevação marítima será três vezes superior devido ao fenômeno da inércia térmica, afirmou Meehl.
E, para piorar, esses números não levam em conta a quantidade de água doce que se juntará ao mar como conseqüência do degelo das geleiras.
Com esse degelo, o nível do mar pode duplicar, de acordo com os modelos estudados pelos cientistas da Central Nacional de Pesquisas Atmosféricas dos Estados Unidos.
Segundo os pesquisadores, os países que sofrerão o impacto imediato deste aquecimento global serão os que têm litorais extensos e cujo clima é regido pela influência do mar no interior.
As mesmas conclusões foram extraídas de outro estudo realizado por T. M. L. Wigley, cientista do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica dos Estados Unidos, que previu que até 2400 a temperatura do planeta terá aumentado uma média de dois a seis graus centígrados.
O nível do mar crescerá numa média de aproximadamente dez centímetros por século, segundo o estudo.
Este último estudo afirma que se a concentração dos gases de efeito estufa pudesse se estabilizar em algum nível a inércia térmica do sistema climático continuaria tendo como resultado um aumento maior das temperaturas e o nível do mar continuaria subindo.
"Evitar estas mudanças iria requerer uma redução das emissões em níveis substancialmente menores do que os atuais", afirmou este último estudo.
"Quanto ao nível do mar, será impossível evitar o efeito que é substancial a longo prazo", afirmou o relatório do estudo realizado por Meehl.
Os cientistas afirmam que a tendência da mudança climática não só tem sua origem na inércia térmica, mas também na permanência dos gases de efeito estufa na atmosfera, especialmente do dióxido de carbono.
O aquecimento aumentará a temperatura média do planeta e elevará o nível do mar durante esse século em mais de 11 centímetros, causando várias alterações climáticas, muitas delas negativas.
Essas conclusões foram extraídas de um modelo climático preparado por um grupo de cientistas liderados por Gerald Meehl, diretor do Departamento de Dinâmica Global do Central Nacional de Pesquisas Atmosféricas dos Estados Unidos.
"Já estamos condenados a esta mudança climática. É possível que nos próximos anos se consiga estabilizar as emissões dos gases de efeito estufa, mas o nível do mar continuará aumentando, com várias conseqüências", afirmou Meehl em entrevista à EFE por telefone.
Segundo o modelo estudado pelos cientistas, mesmo se gases de efeito estufa não forem mais emitidos na atmosfera a temperatura do ar aumentará numa média de meio grau centígrado.
O pior é que o nível do mar subirá 11 centímetros, alterando a topografia das zonas costeiras, os padrões climáticos e, em conseqüência, a economia de muitos países, afirmou.
Meehl disse ainda que isso será causado pela "inércia térmica", em que a água do mar leva muito mais tempo do que o ar para modificar sua temperatura devido à sua maior densidade.
O meio grau de aumento da temperatura será semelhante ao registrado no século XX, mas a elevação marítima será três vezes superior devido ao fenômeno da inércia térmica, afirmou Meehl.
E, para piorar, esses números não levam em conta a quantidade de água doce que se juntará ao mar como conseqüência do degelo das geleiras.
Com esse degelo, o nível do mar pode duplicar, de acordo com os modelos estudados pelos cientistas da Central Nacional de Pesquisas Atmosféricas dos Estados Unidos.
Segundo os pesquisadores, os países que sofrerão o impacto imediato deste aquecimento global serão os que têm litorais extensos e cujo clima é regido pela influência do mar no interior.
As mesmas conclusões foram extraídas de outro estudo realizado por T. M. L. Wigley, cientista do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica dos Estados Unidos, que previu que até 2400 a temperatura do planeta terá aumentado uma média de dois a seis graus centígrados.
O nível do mar crescerá numa média de aproximadamente dez centímetros por século, segundo o estudo.
Este último estudo afirma que se a concentração dos gases de efeito estufa pudesse se estabilizar em algum nível a inércia térmica do sistema climático continuaria tendo como resultado um aumento maior das temperaturas e o nível do mar continuaria subindo.
"Evitar estas mudanças iria requerer uma redução das emissões em níveis substancialmente menores do que os atuais", afirmou este último estudo.
"Quanto ao nível do mar, será impossível evitar o efeito que é substancial a longo prazo", afirmou o relatório do estudo realizado por Meehl.
Os cientistas afirmam que a tendência da mudança climática não só tem sua origem na inércia térmica, mas também na permanência dos gases de efeito estufa na atmosfera, especialmente do dióxido de carbono.
Fonte:
EFE
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