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Politica Brasil
Quarta - 16 de Março de 2005 às 09:35
Por: Karoline Garcia

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O delegado Roberto Amorim assumirá a titularidade da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE). Atualmente, Amorim é delegado titular da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos da capital. A mudança estava prevista há alguns meses, no entanto, dependia de outras alterações que vinham sendo feitas dentro na estrutura da Polícia Judiciária Civil.

O atual titular da DRE, Wlademir Fransosi, será o novo titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Várzea Grande. Ele ocupará a função deixada pelo delegado Clocy Hugueney, que foi transferido para o Centro de Segurança e Cidadania (Cisc) do Coxipó.

De acordo com o diretor geral da Polícia Civil, Romel Luiz dos Santos, as mudanças que vem sendo feitas, tanto no Interior do Estado quanto na região metropolitana fazem parte da rotina das delegacias. “As mudanças já estavam previstas e os delegados sabem que é procedimento normal. O delegado Wladimir Fransosi, por exemplo, está realizando um excelente trabalho na Entorpecentes, assim como o Roberto Amorim na Roubos e Furtos e tantos outros que foram transferidos para outras unidades. Nosso objetivo é principalmente reforçar algumas áreas de atuação da Polícia”, explicou Romel, lembrando que a intensificação nas investigações serão o mote da mudança.

No caso de repressão a entorpecentes, o diretor metropolitano da Polícia Civil, Milton Teixeira, informou que os departamentos de inteligência das Polícias Civil e Militar estão trabalhando juntos no mapeamento dos principais focos de tráfico de drogas da capital. “Isso requer cautela, tempo. Não adianta chegarmos na ‘boca’ que vamos encontrar pouco e o flagrante fica prejudicado. Estamos levantando as informações para podermos agir com eficácia”, esclareceu o diretor metropolitano. O diretor geral ressaltou ainda que, o fato ocorrido na DRE em que três policiais foram indiciados, um preso em flagrante, por crime de concussão, não interferiu no trabalho que a especializada vem desenvolvendo.

No ano passado, por conta dos levantamentos feitos pelo departamento de inteligência e da atuação da DRE, a conhecida “Boca do Japão”, foi desmantelada. Na ocasião foram cumpridos 21 mandados de prisão e quarenta e três pessoas foram detidas. Também no ano passado, policiais da DRE estouraram um laboratório de refino de cocaína, que funcionava numa fazenda em Nossa Senhora do Livramento. “Para que isso aconteça é preciso trabalho de investigação que pode levar meses”.

“O trabalho conjunto das polícias e dos órgãos de segurança pública no geral pode ser evidenciado no Gabinete de Gestão Integrada (GGI). Todos estão empenhados nesses crimes considerados de contravenção. São crimes de difícil controle, pois, envolve a sociedade não apenas como vítima mas também como gerador das situações”, disse o diretor geral da Polícia Judiciária Civil. Além da PJC, também fazem parte do GGI, a Polícia Militar, Polícia Federal, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Exército, entre outros.

MUDANÇAS – O diretor metropolitano da Polícia Civil, Milton Teixeira, confirmou também a ida do delegado Hamilton César de Camargo para a Delegacia da Natureza, do delegado Pedro Frederico Antunes para a Delegacia de Delitos de Trânsito e de Douglas Turíbio Schutze, para o Complexo do CPA. Além de Roberto Amorim para a DRE e de Wladimir Fransosi para a DERF de Várzea Grande.




Fonte: Secom - MT

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