Sem travas
“Ela não tinha a tal da trava, né? Eu acho que a Suelen saía fora dela mesma. Era exagerada, completamente sem noção. O id quer tudo. Ele quer foder, ele quer comer, ele quer, quer e quer, sem freio! E a gente precisa de um freio, né? Mas ela não tinha nenhum. Em quase toda cena ela estava comendo muito, eram uns pratos de peão, ela arrancava a roupa na frente de qualquer um”. Num esforço (dela e nosso) para deletar a personagem, Isis garante que não tem nada disso. Ela não consegue dormir no breu total, por exemplo, e esconde por trás do sorriso de menina algo que somente alguns premiados entre “sete ou oito namorados que eu tive desde que comecei a namorar aos 19 anos; antes era só beijinho na boca” conheceram. “Se você for olhar uma cachorrona, daquelas bem gostosas mesmo, e depois olhar pra mim, você vai ver que não sou: ‘Noooossaaa! Ó que bundão! Que peitão!’ Não tem isso. Não tenho nem silicone (risos)”. Não tem e ainda assim nossa lista de motivos para a escolha de Mulher do Ano – preferimos ficar com uma lista de desejos.
Mais liberdade sexual
Nossa Mulher do Ano pode ser que, até o final de 2012, ganhe um novo personagem no imaginário dos homens, como a cantora de axé vivida por Isis em "O Canto da Sereia", exibida no horário das 23h – sinônimo de cenas quentes. “Ela é uma personagem que tem uma liberdade sexual muito grande, que cria a própria ética, decidindo por ela mesma o que é certo e o que não é. Tipo: ‘Ah, é o marido da minha amiga? É o ex da minha prima? Eu tô a fim e não vou perder tempo’, entende? Ela é muito sedutora por natureza, como a sereia: ela canta e se você não se amarrar no poste, pula dentro d’água, se afoga e ela larga você lá, morto, e vai embora”.
Isso é só uma amostra do que podemos mostrar de Isis para você aqui no site – muito mais você vê e lê na edição de dezembro da GQ, com os escolhidos do Men of the Year.
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