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Politica Brasil
Sábado - 12 de Março de 2005 às 23:10
Por: Maria Nascimento

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As oscilações políticas que levaram à renúncia e ao retorno ao cargo do presidente da Bolívia, Carlos Mesa, não devem interferir nos projetos mato-grossenses em disponibilizar o gás para o consumidor a partir de junho de 2005. Essa é a opinião de um dos principais articuladores do projeto do gás natural em nosso estado, o deputado Sérgio Ricardo (PPS).

Para ele, Mato Grosso pode ficar tranqüilo porque os contratos são todos de longo prazo e o momento político não pode atingir o acordo comercial entre os dois paises – Brasil e Bolívia - conseqüentemente os planos mato-grossenses.

Ele citou as declarações do próprio presidente Boliviano que ao falar a imprensa destacou a solidariedade do governo de Luiz Inácio Lula da Silva na recente crise institucional boliviana e assegurou o cumprimento do contrato com o Brasil para fornecimento de gás:

“o presidente boliviano ressaltou a solidariedade de Lula e disse que apesar dos problemas ocorridos nos últimos dias, não haverá alterações quanto ao fornecimento de gás e o cumprimento das obrigações da Bolívia para com o Brasil. Então não há porque haver preocupações aqui em Mato Grosso”, assegurou.

Atualmente a Bolívia exporta 21 milhões de metros cúbicos de gás natural para o Brasil, por meio de um contrato vigente desde 1999. Já a Companhia Mato-grossense de Gás (MT Gás), empresa que gerencia a distribuição do gás da Bolívia em Mato Grosso, negocia contrato de compra de 500 mil a 600 mil m³ de gás para o segundo semestre deste ano. Ainda, conta com 250 mil m³ referentes à parte do excedente do gás comprado pela GasOcidente.

A empresa que tem um contrato de 2,5 milhões de m³ de gás para ser utilizado na Termelétrica Governador Mário Covas, em Cuiabá.




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