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Cúpula peemedebista não aceita trocar de ministério
O PMDB rejeitou a proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de remanejar o ministro das Comunicações, Eunício Oliveira, para o Ministério da Integração Nacional. Em conversa com a cúpula governista do partido na noite de quarta-feira, Lula tentou negociar as Comunicações com o intuito de acomodar o PP no governo, mas não teve sucesso.
Chamado a opinar em nome dos deputados do PMDB, o líder José Borba (PR) foi enfático na negativa: "Isso não é bom, presidente." De bom, mesmo, foi a confirmação do nome do senador Romero Jucá (PMDB-RR) para a Previdência Social. Como a prioridade do governo e do PMDB na reforma ministerial é acomodar a senadora Roseana Sarney (PFL-MA), o Ministério da Integração é considerado cota da família Sarney.
A dificuldade é que esta é a segunda pasta pedida pelo PP, que ainda insiste nas Comunicações como primeira opção. Mas, além de Eunício resistir à troca, Borba lembrou a Lula que foi difícil gerenciar a bancada com o partido no comando das Comunicações. "Na Integração, será pior porque a demanda é muito maior", ponderou Borba, ao destacar que em vez de 70 peemedebistas, serão "500 deputados de todos os partidos demandando tudo".
"Se eu pudesse contar com o PMDB unido, seria muito bom. Eu dispensaria até de contar com outros partidos", afirmou Lula, segundo um dos peemedebistas recebidos no gabinete presidencial. Numa demonstração de que quer construir uma parceria estratégica com o PMDB, Lula deu início à discussão da aliança.
Chamado a opinar em nome dos deputados do PMDB, o líder José Borba (PR) foi enfático na negativa: "Isso não é bom, presidente." De bom, mesmo, foi a confirmação do nome do senador Romero Jucá (PMDB-RR) para a Previdência Social. Como a prioridade do governo e do PMDB na reforma ministerial é acomodar a senadora Roseana Sarney (PFL-MA), o Ministério da Integração é considerado cota da família Sarney.
A dificuldade é que esta é a segunda pasta pedida pelo PP, que ainda insiste nas Comunicações como primeira opção. Mas, além de Eunício resistir à troca, Borba lembrou a Lula que foi difícil gerenciar a bancada com o partido no comando das Comunicações. "Na Integração, será pior porque a demanda é muito maior", ponderou Borba, ao destacar que em vez de 70 peemedebistas, serão "500 deputados de todos os partidos demandando tudo".
"Se eu pudesse contar com o PMDB unido, seria muito bom. Eu dispensaria até de contar com outros partidos", afirmou Lula, segundo um dos peemedebistas recebidos no gabinete presidencial. Numa demonstração de que quer construir uma parceria estratégica com o PMDB, Lula deu início à discussão da aliança.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/353159/visualizar/
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