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Politica Brasil
Sábado - 12 de Março de 2005 às 08:00
Por: MARCOS LEMOS

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“Se ele (Blairo Maggi) decidir apoiar a reeleição do presidente Lula, não vai contar com o nosso apoio e do PFL, se não apoiar então nós vamos conversar”, admitiu o senador pefelista Jonas Pinheiro, que acredita na possibilidade de entendimentos e de que, ao final das discussões, o PFL possa continuar a integrar a base de sustentação do governador Blairo Maggi e o arco de aliança que o elegeu em 2002 numa das mais importantes vitórias políticas de Mato Grosso.

O senador, que participou de parte da solenidade de filiação do deputado Humberto Bosaipo e do suplente Juliano Jorge, esclareceu que as regras eleitorais para 2006 ainda não estão definidas e se a verticalização permanecer o partido tem nomes e grandes possibilidades de lançar candidatura própria em todos os níveis, de governador até deputados estaduais passando por senador e deputados federais.

Jonas Pinheiro enfatizou que o PFL e ele não aceitam ligação eleitoral com o presidente Lula e que se o governador Blairo Maggi, que tem dito insistentemente que deve apoiar o projeto de reeleição do presidente da República, preferir manter esse vínculo, pode não contar com o PFL em sua base eleitoral na disputa em nível estadual.

Pinheiro enfatizou ainda que a sigla trabalha no Congresso Nacional em conjunto com outros grandes partidos no sentido de derrubar o fantasma da verticalização. “O entendimento da maioria é pelo fim da verticalização e acredito que isto se confirme antes do final do primeiro semestre deste ano”, assegura o senador garantindo que vai trabalhar duramente para o fim do instituto inserido na legislação eleitoral por uma determinação do Tribunal Superior Eleitoral.

O congressista frisou que se a verticalização for mantida a tendência do PFL é optar por uma candidatura própria. “Temos condições de sobra para sermos cabeça de chapa”, assinala o líder pefelista. “Quando setembro vier nós vamos decidir o futuro do PFL e qual o caminho a ser seguido. Discutir eleição neste momento é precipitado, é prematuro e pode não levar a nada”, frisa ele.

“Vamos decidir nosso rumo exatamente um ano antes das eleições, portanto, só depois de setembro, quando as regras do jogo já estiverem decididas e o PFL pronto para enfrentar qualquer embate eleitoral com o trabalho de reestruturação que Jaime Campos vai começar a realizar a partir de agora”, concluiu.





Fonte: Diário de Cuiabá

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