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Politica Brasil
Quinta - 10 de Março de 2005 às 08:33
Por: Rubens de Souza

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Jonas Pinheiro, Jaime Campos, Oscar Ribeiro, Zeca D"Ávila, Dilceu Dalbosco, Pedro Henry, Chico Daltro, Percival Muniz, os deputados Mauro Savi e João Malheiros, Otaviano Piveta, Luiz Pagot, Wagner Simplício, Roberto França, entre outros, se reuniram na segunda-feira e, depois de horas de conversa, chegaram a algumas a algumas definições que confirmam uma ferida exposta no Governo: a fragilidade política. Prova disso foram as críticas ácidas direcionadas ao setor responsável pela articulação do Executivo. Críticas diretas ao secretário-chefe da Casa Civil, Joaquim Sucena.

E só não foram pior as críticas porque o encontro para discutir a tentativa de reeditar a aliança que elegeu Maggi governador contou com a presença de “expoentes” governamentais que, invariavelmente, estão em oposição ao bloco formado pela classe política da base de sustentação do Governo. Entre eles, Otaviano Pivetta, secretário de Desenvolvimento Rural; e Luís Antônio Pagot, secretário de Infra-Estrutura. Os dois são apontados como uma espécie de “problema” na articulação política por causa de suas idéias centradas na chamada “quebra de paradígmas” empostada por Maggi.

Mas dos males o menor. Numa espécie de carta de compromisso, os representantes do PFL, PPS e PP decidiram que vão trabalhar prioritariamente pela manuntenção da unidade com apoio ao projeto de reeleição de Blairo Maggi em 2006. Também finalizaram entendimentos para uniformizar a linguagem nos encontros que serão realizados pelos partidos, colocando que as agremiações estão discutindo a manutenção da aliança. Fecharam também um “pacto de respeito mútuo”, no tocante as novas filiações a serem promovidas pelos partidos.

Nesse item, a meta é evitar o chamado “assédio político”, reclamado por Jaime Campos contra secretários do Governo. Em verdade, os conflitos entre os políticos e os membros do Governo vem se tornando uma constante. “Nunca falamos a mesma linguagem” – disse um participante, ao testemunhar os conflitos. Críticas mutua de Jaime Campos contra Pagot, de Pagot contra Pedro Henry, de Henry contra Pagot, secretários contra deputados da base de Governo, têm se multiplicado cada vez mais. A reunião de segunda-feira serviu para tentar a contemporização – embora Sucena tenha sido escolhido para “pagar os pecados”.

PFL, PPS e PP observaram ainda que novas agremiações poderão aderir a coligação, mas terão ter que o aval do fórum dos três partidos – o que revela que a predominância de posições.

Os líderes das três siglas decidiram ainda estabelecer um calendário de reunião mensal do PPS, PFL e PP para avaliação, troca de informações e ações políticas a serem desenvolvidas com a finalidade de manter a aliança para 2006. “Nas reuniões do fórum não será discutida a questão de cargos no governo” – adiantaram. Esse assunto ficará por conta de cada partido avaliar diretamente com o governador.

Ao final da reunião, o presidente do PPS voltou a reafirmar que neste momento tem que prevalecer o diálogo e manter aberto todos os canais para buscar com bom senso e serenidade o entendimento. "onde todos tenham seus espaços preservados e saiam fortalecidos". "Agora é colocar em prática tudo aquilo que foi decidido e aprovado pelos partidos", completou Roberto França.





Fonte: 24 Horas News

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