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Politica Brasil
Quarta - 09 de Março de 2005 às 18:40

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Diretor do Hospital Albert Sabin por vários anos e eleito para seu primeiro mandato como vereador, Edson Apolinário ressaltou a importância que a Câmara Intermunicipal terá na cobrança das responsabilidades que o governo estadual tem na saúde pública. Edson apresentou relatório sobre o assunto. Para o vereador, seria mais viável que os municípios tivessem mais investimentos na saúde, dispensando o que vem ocorrendo há alguns anos, com o encaminhamento de pacientes para tratamento ou atendimento em Alta Floresta, que é considerado referência regional em saúde, mas que não dispõem de tratamento dessa forma pelo governo estadual.

“Eu quero a aliança com os vereadores e com os prefeitos para irmos a Cuiabá, se for o caso, ou ao Ministério da Saúde, pra reivindicar que pare de nos ser dado àquilo que de repente é dado ao país inteiro. A nossa situação é de uma atenção diferenciada”, alertou Apolinário.

Na visão do vereador e ex-diretor da casa hospitalar, Alta Floresta não tem a infra-estrutura que a uma cidade de igual ou menor porte do sul do país tem. Por isso é necessária a presença de médicos qualificados ao invés de ambulâncias.

“Não precisa de um pacto como o Consorcio Regional, em que os muitos entram com 4 ou 5 mil reais e o governo do estado e o próprio Ministério da Saúde entender que está resolvido o problema de saúde do norte de Mato Grosso, não é isso”, relata.

Com relatório em mãos, Edson denuncia que o repasse relativo a um parto Cesária fica em torno de 100 a 150 reais e o custo operacional por paciente chega a até 1,5 mil reais. Dinheiro que é pago pela comunidade altaflorestense em especial, já que o município arca com a maior fatia do bolo.





Fonte: 24 Horas News

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