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Politica Brasil
Terça - 08 de Março de 2005 às 03:58
Por: Téo Meneses

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Dirigentes do PFL, PP e PPS firmaram ontem um pacto de respeito mútuo para as eleições do ano que vem. De acordo com o presidente estadual socialista e ex-prefeito de Cuiabá, Roberto França, o acordo visa coibir a cooptação de filiados entre as três legendas.

"O pacto é com relação as novas filiações. Quem é do PFL, por exemplo, é do PFL. Ninguém vai trabalhar para trazer esse companheiro. Não queremos travar uma guerra entre a gente mesmo", afirmou França, ao alegar que o acordo foi estabelecido após sugestão de pefelistas e progressistas diante do projeto do PPS para a reeleição do governador Blairo Maggi. De acordo com informações do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), PPS, PFL e PP estão entre os maiores partidos de Mato Grosso.

O acordo feito ontem, segundo França, trata também de prováveis disputas entre os atuais aliados. As siglas defendem que a campanha de 2006 deve ser fundamentada na apresentação de propostas e não no ataque mútuo.

Sem clima - O adjunto da Secretaria de Estado de Infra-estrutura, Gilson de Oliveira, afirmou ontem, durante encontro de dirigentes estaduais do PPS, PP e PFL, que não tem mais condições de permanecer na Sinfra. Admitiu também divergências com o titular da pasta, Luiz Antônio Pagot, e a sua condição de demissionário no Executivo. Pagot, por outro lado, prometeu relevar a crise em nome da reeleição do governador Blairo Maggi (PPS) e sinalizou também em se reaproximar de Pedro Henry.

Segundo Gilson, que foi ao encontro acompanhando Henry, desafeto pessoal de Pagot, a crise no comando da Sinfra teve motivo políticos. Alegou que a sua posição na disputa pela presidência da Câmara de Cuiabá teria levado o titular da pasta a lhe perseguir no governo. Gilson é pai do vereador Marcus Fabrício (PP), que recuou da candidatura a presidente do Legislativo cuiabano em favor de Chica Nunes (PSDB).

"Acabou a confiança. Não tenho condições mais de ficar na Sinfra. Só não saí porque estava de férias e porque o deputado me pediu", diz Gilson. Pagot tentou minimizar a crise. "Estamos todos no mesmo time, e é isso o que importa". Participaram do encontro deputados estaduais, Roberto França e Jaime Campos.




Fonte: A Gazeta

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