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Politica Brasil
Segunda - 07 de Março de 2005 às 19:52
Por: Jaime Neto

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As principais lideranças do PPS, PFL e PP se reuniram na noite desta segunda-feira (07), no hotel Taiamã em Cuiabá e decidiram estabelecer um pacto de bom relacionamento entre as siglas até que se decida que será mesmo reeditada a coligação Mato Grosso Mais Forte que elegeu Blairo Maggi ao governo em 2002.

Na reunião desta segunda, estiveram presentes o deputado federal Pedro Henry (PP), o regional do PFL, Jaime Campos e do PPS, Roberto França além de deputados estaduais das três siglas e o secretário de Infra-Estrutura, Luiz Pagot que também é tesoureiro do PPS e homem da inteira confiança de Maggi. O governador não esteve no encontro que foi classificado como das executivas regionais.

Antes do encontro, Jaime Campos afirmou desconhecer o teor da reunião e que iria mais “ouvir”. Ele negou haver descontentamento entre o PFL e o governo. “Não há descontentamentp. Querer crescer e fortalecer o partido é sinônimo de descontentamento?”, indagou o ex-prefeito que ponderou que se for possível manter a coligação quer que seu partido esteja em igualdade de condições com o PPS do governador Maggi.

O deputado Pedro Henry afirmou ser importante, neste momento, estabelecer uma espécie de código de postura entre as siglas. A opinião também foi compartilhada pelo ex-prefeito de Cuiabá, Roberto França, organizador da reunião. “É importante se manter um pacto de bom relacionamento entre os partidos aliados e também unificar a nossa linguagem”, disse.

França afirmou ainda que o PPS deu início às conversas visando 2006 com os partidos da base aliada, mas que vai conversar com todas as siglas, inclusive, o PT. Ele admitiu que o PPS já estuda a hipótese de não contar com o PP e o PFL para as próximas eleições caso seja mantida a verticalização. “Por isso, vamos conversar com todo mundo. Primeiro com o PP e PFL nossos aliados, mas vamos conversar também com o PDT e PV e os partidos que compõem a frentinha. Com a verticalização ou não temos que iniciar o diálogo e buscar alternativas. Não dá mais para ficar esperando uma decisão sobre a legislação eleitoral”, explicou França.




Fonte: Midia News

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