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Floresta pode ser essencial contra aquecimento
O controle efetivo dos incêndios florestais pode ser essencial no combate ao aquecimento global, pois as queimadas registradas em locais tão distantes quanto o Canadá e a Indonésia lançam vastas quantidades de gases do efeito estufa na atmosfera. A revelação foi feita por especialistas canadenses nesta quinta-feira.
"As florestas são o curinga deste debate", disse Brian Stocks, especialista em queimadas no Serviço Florestal do Canadá, um órgão público.
Muitos dos piores incêndios florestais do mundo são provocados por raios em regiões remotas, mas também há vários casos causados por campistas descuidados ou pessoas mal intencionadas.
Stocks disse que os danos poderiam ser limitados se houvesse melhor planejamento no plantio de florestas, mais atenção ao surgimento de focos de fogo, reação mais rápida dos bombeiros e campanhas de educação.
Os incêndios da Indonésia, que durante meses, no final da década de 1990, criaram nuvens que taparam o sol, lançaram cerca de 2,6 bilhões de toneladas de gases do efeito estufa, ou cerca de 40% das emissões industriais do mundo em um ano.
As árvores absorvem dióxido de carbono no seu crescimento e liberam esse gás quando são queimadas ou apodrecem. O dióxido de carbono também é emitido por carros, usinas elétricas e fábricas e é considerado o principal agente do aquecimento global.
"Os indivíduos deveriam fazer o possível para reduzir o uso de energia", disse Barry Waito, presidente da Associação Florestal do Canadá, em uma nota. Mas ele também cobrou mais responsabilidade no trato com as florestas. "Elas terão um papel central na extensão da mudança climática que as futuras gerações enfrentarão", afirmou.
Segundo cientistas, o efeito estufa deve provocar, além do aquecimento propriamente dito, outros fenômenos climáticos, como tufões, secas, chuvas e elevação do nível dos mares.
No Canadá, que tem cerca de 10% das florestas do mundo, a área queimada nas décadas de 1980 e 90 praticamente dobrou em relação à década de 1970, segundo a Coalizão Nacional da Estratégia Florestal, que reúne 67 grupos, de conservadores e agências governamentais.
Além disso, 60% dos 8,5 mil incêndios florestais registrados por ano no Canadá são provocados pela ação humana, segundo a coalizão, que se reúne em Toronto na quinta e sexta-feira. As florestas tropicais, como a Amazônia, são mais úmidas e, portanto, menos suscetíveis ao fogo.
Os incêndios florestais atualmente liberam cerca de 150 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano no Canadá. Em 2002, fontes industriais liberaram um total de 730 milhões de toneladas.
De acordo com o Protocolo de Kyoto da ONU, que entrou em vigor no mês passado, apesar da rejeição dos Estados Unidos, os países desenvolvidos devem reduzir a emissão de poluentes industriais em 5,2% (em relação aos níveis de 1990) até 2012. Esses países poderão plantar árvores para ajudar a cumprir a meta, além de restringirem o uso de combustíveis fósseis e de adotarem energias "limpas", como a solar e a eólica.
Muitos dos piores incêndios florestais do mundo são provocados por raios em regiões remotas, mas também há vários casos causados por campistas descuidados ou pessoas mal intencionadas.
Stocks disse que os danos poderiam ser limitados se houvesse melhor planejamento no plantio de florestas, mais atenção ao surgimento de focos de fogo, reação mais rápida dos bombeiros e campanhas de educação.
Os incêndios da Indonésia, que durante meses, no final da década de 1990, criaram nuvens que taparam o sol, lançaram cerca de 2,6 bilhões de toneladas de gases do efeito estufa, ou cerca de 40% das emissões industriais do mundo em um ano.
As árvores absorvem dióxido de carbono no seu crescimento e liberam esse gás quando são queimadas ou apodrecem. O dióxido de carbono também é emitido por carros, usinas elétricas e fábricas e é considerado o principal agente do aquecimento global.
"Os indivíduos deveriam fazer o possível para reduzir o uso de energia", disse Barry Waito, presidente da Associação Florestal do Canadá, em uma nota. Mas ele também cobrou mais responsabilidade no trato com as florestas. "Elas terão um papel central na extensão da mudança climática que as futuras gerações enfrentarão", afirmou.
Segundo cientistas, o efeito estufa deve provocar, além do aquecimento propriamente dito, outros fenômenos climáticos, como tufões, secas, chuvas e elevação do nível dos mares.
No Canadá, que tem cerca de 10% das florestas do mundo, a área queimada nas décadas de 1980 e 90 praticamente dobrou em relação à década de 1970, segundo a Coalizão Nacional da Estratégia Florestal, que reúne 67 grupos, de conservadores e agências governamentais.
Além disso, 60% dos 8,5 mil incêndios florestais registrados por ano no Canadá são provocados pela ação humana, segundo a coalizão, que se reúne em Toronto na quinta e sexta-feira. As florestas tropicais, como a Amazônia, são mais úmidas e, portanto, menos suscetíveis ao fogo.
Os incêndios florestais atualmente liberam cerca de 150 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano no Canadá. Em 2002, fontes industriais liberaram um total de 730 milhões de toneladas.
De acordo com o Protocolo de Kyoto da ONU, que entrou em vigor no mês passado, apesar da rejeição dos Estados Unidos, os países desenvolvidos devem reduzir a emissão de poluentes industriais em 5,2% (em relação aos níveis de 1990) até 2012. Esses países poderão plantar árvores para ajudar a cumprir a meta, além de restringirem o uso de combustíveis fósseis e de adotarem energias "limpas", como a solar e a eólica.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/354562/visualizar/
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