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Empresário de MT reverte decisão nove anos após ser condenado
O empresário do ramo de factoring, Valdir Agostinho Piran, acusado pelos crimes de cárcere privado e extorsão, foi absolvido pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). Os delitos, conforme histórico processual, teriam sido praticados contra o empresário Edmundo Luiz Carlos de Oliveira e o contador Antônio Luiz de Moraes, no ano de 1997. Na época, Piran solicitou ao seu segurança que levassem os dois homens até seu escritório para que uma dívida fosse renegociada.
Segundo o juiz federal e relator do processo, Tourinho Neto, a absolvição se deu pois não houve o cometimento dos crimes de sequestro e extorsão. A decisão foi dada no dia 31 de outubro deste ano. Piran foi condenado por estes crimes, a 12 anos de prisão em 2003, porém permaneceu preso apenas alguns meses, na Penitenciária Central do Estado (PCE). No mesmo ano, antes da condenação, ele foi detido pela Polícia Civil em Brasília, acusado de integrar a organização criminosa liderada por João Arcanjo Ribeiro, que atualmente está preso na Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande (MS).
Conforme a denúncia do Ministério Público Federal, em novembro de 1997, o segurança de Piran obrigou o empresário Edmundo Oliveira e seu contador a sair da empresa dele e ir até o escritório de Valdir Piran. A intenção era a renegociação de um empréstimo. O segurança obrigou o empresário a entrar no carro e mediante ameaça determinou que seguissem para a sede da Piran Factoring.
No trajeto, o veículo foi parado por uma BMW, onde estavam Piran e seu segurança Benedito Pires. Ambos estavam armados. A denúncia destaca que neste momento Piran chegou a chutar a porta do veículo onde estava Oliveira.
Na oportunidade, ele ainda xingou o homem e disse que era para que atirassem contra ele. Oliveira e o contador foram encaminhados para a sede da factoring. No local, foram recebidos em uma das salas da empresa e sob intimidações, além de uma arma que foi retirada da gaveta, Piran declarou que se a dívida não fosse quitada no prazo de 24 horas, ou se não conseguisse obter a devolução de um cheque no valor de R$ 250 mil, seria morto.
Perante à Justiça, o empresário informou que não ameaçou Oliveira e o contador, além de ter afirmado que teria colocado a arma na sua própria cabeça ameaçando se matar.
Além deste crime, ele também foi acusado em 1997 por porte ilegal de arma e contrabando. Em dezembro de 2002, durante a operação "Arca de Noé", Piran teve a prisão preventiva decretada pelo juiz federal Julier Sebastião da Silva. Ele fugiu enquanto policiais federais faziam revistas em seus escritórios. Em janeiro de 2003, Valdir Piran chegou em Cuiabá, após conseguir um habeas corpus pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O advogado de Valdir Piran, Nabor Bulhões, informou que a decisão figura como alívio ao empresário. Ele destaca que a condenação em relação aos crimes de extorsão e cárcere privado figurou como erro judicial. O fato teria prejudicado a carreira do empresário.
Piran ainda continua atuando no setor de factoring tanto em Mato Grosso, como em Brasília. "Em conversa, após a decisão do TRF-1, Piran declarou que sente-se como se um peso tivesse sido retirado de suas costas, já que nunca cometeu os crimes"
Segundo o juiz federal e relator do processo, Tourinho Neto, a absolvição se deu pois não houve o cometimento dos crimes de sequestro e extorsão. A decisão foi dada no dia 31 de outubro deste ano. Piran foi condenado por estes crimes, a 12 anos de prisão em 2003, porém permaneceu preso apenas alguns meses, na Penitenciária Central do Estado (PCE). No mesmo ano, antes da condenação, ele foi detido pela Polícia Civil em Brasília, acusado de integrar a organização criminosa liderada por João Arcanjo Ribeiro, que atualmente está preso na Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande (MS).
Conforme a denúncia do Ministério Público Federal, em novembro de 1997, o segurança de Piran obrigou o empresário Edmundo Oliveira e seu contador a sair da empresa dele e ir até o escritório de Valdir Piran. A intenção era a renegociação de um empréstimo. O segurança obrigou o empresário a entrar no carro e mediante ameaça determinou que seguissem para a sede da Piran Factoring.
No trajeto, o veículo foi parado por uma BMW, onde estavam Piran e seu segurança Benedito Pires. Ambos estavam armados. A denúncia destaca que neste momento Piran chegou a chutar a porta do veículo onde estava Oliveira.
Na oportunidade, ele ainda xingou o homem e disse que era para que atirassem contra ele. Oliveira e o contador foram encaminhados para a sede da factoring. No local, foram recebidos em uma das salas da empresa e sob intimidações, além de uma arma que foi retirada da gaveta, Piran declarou que se a dívida não fosse quitada no prazo de 24 horas, ou se não conseguisse obter a devolução de um cheque no valor de R$ 250 mil, seria morto.
Perante à Justiça, o empresário informou que não ameaçou Oliveira e o contador, além de ter afirmado que teria colocado a arma na sua própria cabeça ameaçando se matar.
Além deste crime, ele também foi acusado em 1997 por porte ilegal de arma e contrabando. Em dezembro de 2002, durante a operação "Arca de Noé", Piran teve a prisão preventiva decretada pelo juiz federal Julier Sebastião da Silva. Ele fugiu enquanto policiais federais faziam revistas em seus escritórios. Em janeiro de 2003, Valdir Piran chegou em Cuiabá, após conseguir um habeas corpus pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O advogado de Valdir Piran, Nabor Bulhões, informou que a decisão figura como alívio ao empresário. Ele destaca que a condenação em relação aos crimes de extorsão e cárcere privado figurou como erro judicial. O fato teria prejudicado a carreira do empresário.
Piran ainda continua atuando no setor de factoring tanto em Mato Grosso, como em Brasília. "Em conversa, após a decisão do TRF-1, Piran declarou que sente-se como se um peso tivesse sido retirado de suas costas, já que nunca cometeu os crimes"
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/35516/visualizar/
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