Senadora Serys participa em Nova Iorque de Sessão sobre a Situação da Mulher

A senadora Serys Slhessarenko participou de uma missão brasileira presidida pela Ministra Nilcéia Freire, da Secretaria Especial de Política para as Mulheres, em Nova Iorque. Foi a 49 Sessão da Comissão Sobre a Situação da Mulher (CSW), da Organização das Nações Unidas(ONU). O encontro aconteceu entre os dia 28 de fevereiro e prossegue até o dia 11 de março, tendo como principal pauta a avaliação dos 10 anos de implementação da Declaração e da Plataforma de Ação de Beijing (Beijing + 10), aprovada em 1995, na China, durante a IV Conferência Mundial Sobre a Mulher.

Além da senadora Serys e da Ministra Nilcéia, a delegação foi formada por representantes do Ministério das Relações Exteriores (MRE), do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial, do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher e de organizações dos movimentos feministas e de mulheres.

A senadora participou da Quarta Conferência Mundial Sobre a Mulher e das sessões da Assembléia Geral com o tema: A Mulher no Ano 2000 - igualdade entre os gêneros, desenvolvimento e paz para o século XXI, contendo os avanços e dificuldades no processo de aplicação da Plataforma de Ação.

A senadora participou ainda de uma reunião no Instituto Cervantes com todos os parlamentares da América Latina e Europa

METAS DO MILÊNIO

Essas metas foram aprovadas por 191 países que fazem parte da ONU em 2000, quando todas as Nações, entre elas o Brasil, se comprometeram a cumprir esses objetivos até 2015 - 1) ERRADICAR A EXTREMA POBREZA E A FOME 2) ATINGIR O ENSINO BÁSICO UNIVERSAL 3) PROMOVER A IGUALDADE ENTRE OS SEXOS E A AUTONOMIA DAS MULHERES 4) REDUZIR A MORTALIDADE INFANTIL 5) MELHORAR A SAUDE MATERNA 6) COMBATER O HIV/Aids, A MALÁRIA E OUTRAS DOENÇAS 7) GARANTIR A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 8) ESTABELECER UMA PARCERIA MUNDIAL PARA O DESENVOLVIMENTO

RESOLUÇÃO DO ENCONTRO: Os direitos de todas as mulheres no mundo não podem estar subordinados a um país que utiliza sua riqueza acumulada sobre uma ordem injusta e desigual como uma forma de imposição e chantagem à nacionalidade e ao sistema das Nações Unidas.

Nessa reunião, o governo dos EUA continua com sua política de desrespeito à ordem internacional dos Direitos Humanos.

1- Que os EUA respeitem a soberania dos nossos países e não utilizem recursos contra a Plataforma de Beijin.

2- Que os governos da América Latina e Caribe atuem conforme acordos regionais de Lima e do México de onde se reafirmou a Declaração da Plataforma de Ação de Beijin.

3- Que os Estados-membros da ONU reafirmem plenamente a Declaração da Plataforma de Beijin.

4- Que se comprometam a assinar os recursos necessários para impulsionar a plena implementação da Plataforma de Beijin.

5 - Que os Estados-membros da ONU reafirmem o seu compromisso irrestrito com os direitos humanos das mulheres.

Os Estados Unidos estão sozinhos para abrir a Plataforma de Beijin