Classe artística toma posse no Conselho Estadual de Cultura

Os representantes da classe artística tomaram posse nesta quinta-feira (03) no Conselho Estadual de Cultura, já recebendo a missão de avaliar com máxima urgência o Programa de Apoio à Cultura (PROAC- 2005). Passam a integrar o novo Conselho o artista plástico e produtor cultural, Daniel Pellegrim Sanches, o escritor e editor Mário Cezar Silva Leite e os produtores culturais Fausto Aquino Azambuja e José Paulo da Motta Traven. Como suplentes assumiram o ator e diretor Agostinho Domingos Bizinoto Macedo, o poeta Juliano Moreno Kersur Carvalho, o dançarino Kelson Joemir Panosso dos Passos, a artista plástica Heleninha Botelho de Campos Coelho e a jornalista Magna Domingos da Silva. Agostinho e Juliano não compareceram a assinatura de posse, justificando ausências.

O secretário de Estado de Cultura e presidente do Conselho, João Carlos Vicente Ferreira, durante a assinatura do termo de posse, agradeceu o compromisso dos artistas que integraram o antigo Conselho (a cantora Vera Baggeti, o fotógrafo Márcio Hudson, o produtor cultural Ilto Silva e o músico Fábio Francisco e seus suplentes) afirmando que em breve estará certificando-os pela dedicação nestes dois anos de atuação. Na oportunidade, Márcio Hudson deu boas vindas aos novos conselheiros e ressaltou o compromisso que seu grupo teve em prestigiar o maior número possível de municípios com a aprovação de projetos pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Presente na solenidade, o secretário de Cultura de Cuiabá e presidente do Conselho Municipal de Cultura, Mário Olímpio, afirmou que estará repercutindo as diretrizes do Conselho Estadual e do Sistema Nacional de Políticas Públicas de Cultura que começa a ser realidade com a integração do Governo Federal, Estadual e dos Municípios.

“Foi passado o tempo que o Conselho serviu apenas para avaliar projetos, finalmente chegou a hora de agir como propositor e estimulador de Políticas Públicas de Cultura”, disse, elogiando a posição do atual secretário de Estado pela maturidade com que tem conduzido os conflitos da classe. Sobre o assunto, João Carlos lembrou a importância do Encontro da Diversidade Cultural, realizado em dezembro do ano passado, quando artistas e produtores de todas as regiões tiveram a oportunidade de se conhecerem.

“Foi como um rastilho de pólvora, no sentido positivo, que despertou os agentes culturais para a participação efetiva nas ações”, afirmou exemplificando a integração dos grupos que participaram, na semana passada, do Seminário Nacional de Culturas Populares, em Brasília. “Todos os projetos do Governo do Estado visam integração e oportunidade para todos. Vale citar o investimento que estamos fazendo na formação de atores e regentes de corais e bandas, estimulando talentos multiplicadores em todas as regiões de Mato Grosso”, argumentou.