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Carta dos Governadores sintetiza pensamento do setor no País
Diante da evidência inequívoca de que o setor agrícola tem literalmente sustentado o equilíbrio das contas nacionais, preocupa sobremaneira aos líderes conscientes o momento extremamente perigoso em que se encontra o setor produtivo rural no País.
Vivemos uma alta recorde nos preços dos insumos básicos, defensivos, adubos e máquinas agrícolas sem contrapartida nos preços de mercado dos produtos agrícolas. Foram raros os momentos de queda tão acentuada no mercado de milho e soja. Também sofremos riscos quanto à insuficiência de defensivos agrícolas, principalmente para o controle da ferrugem asiática da soja e do Bicudo no Algodoeiro.
A variação cambial desde a formação dos custos para o plantio da atual safra onerou o setor agrícola com prejuízos irreparáveis em mais de 18% no custeio total.
Quanto à infra-estrutura, temos hoje capacidade armazenadora insuficiente para atender à demanda prevista das próximas safras, principalmente em nível de propriedade. Há dificuldades imensas para quem pensa em investir em unidades armazenadoras.
Também pagamos caro pela deficiência da malha rodoviária federal nas principais regiões produtoras dos Estados, causando elevação dos custos e perdas na qualidade e quantidade da oferta. O caminho ferroviário que parece óbvio caminha a passos lentos. Há morosidade no processo aduaneiro e infra-estrutura deficiente nos portos e aeroportos.
Nosso controle fitossanitário vive escassez de recursos financeiros e morosidade quanto à liberação do pouco que temos. Há lentidão na implantação dos programas emergenciais sob a responsabilidade do Governo Federal.
Os rigores do mercado internacional e a prática desleal de muitos países com os quais concorremos ou praticamos negócios já são mais do que suficientes para aumentar os riscos da produção e da economia nacionais. Não precisamos conviver com problemas que podem e devem ser superados por iniciativas internas, em nome da própria sobrevivência.
Temos que enfrentar a berrante alta dos insumos com flexibilização da importação de matérias-primas básicas. Basta agilizar os procedimentos contidos nas Resoluções e Acordos com o Mercosul junto às instâncias governamentais brasileiras para que se concretize o Livre Mercado.
Também está ao alcance do bom senso nacional o suporte financeiro de crédito para a comercialização dos produtos agrícolas através do lançamento antecipado de contratos de opção e da disponibilização de recursos para EGF e AGF em casos pontuais como produtos da cesta básica e outras situações localizadas. Corremos o risco de ter que inibir a produção no campo se não houver retomada imediata dos projetos de implantação, modernização, duplicação e recuperação da malha rodoviária federal que está com 80% classificada entre Ruim e Péssima.
Perdemos com o custo do frete, perdemos com a manutenção dos caminhões, congestionamentos, acidentes e muitas vidas. Temos atraso nas viagens e altas penalidades contratuais impostas pelas regras do mercado futuro negociado com 6 a 12 meses de antecipação e que nem sempre é honrado.
Da mesma forma, chega a ser um crime contra o futuro do país as barreiras impostas para a retomada dos projetos de implantação das Ferrovias Norte-Sul, e ramal ferroviário da Ferronorte e da ferrovia Leste-Oeste.
O país aguarda reação imediata do Governo Federal no sentido de promover programas de assistência e compensação para setores da agricultura, em diversas regiões do país, que enfrentam estiagem capaz de mudar a realidade econômica regional com conseqüências drásticas para o equilíbrio do abastecimento, do mercado e até da balança comercial do país.
Assim, reunidos em Rio Verde – Goiás, os governadores de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Rio Grande do Sul manifestam seu apoio às reivindicações do setor produtivo, alertando ao poder federal para a seriedade do momento econômico nacional, quando sua principal âncora vive a iminência de crise irremediável.
Marconi Ferreira Perillo Junior - Governador de Goiás
Blairo Borges Maggi - Governador do Mato Grosso
Marcelo Miranda - Governador do Tocantins
Germano Rigotto - Governador do Rio Grande do Sul
Vivemos uma alta recorde nos preços dos insumos básicos, defensivos, adubos e máquinas agrícolas sem contrapartida nos preços de mercado dos produtos agrícolas. Foram raros os momentos de queda tão acentuada no mercado de milho e soja. Também sofremos riscos quanto à insuficiência de defensivos agrícolas, principalmente para o controle da ferrugem asiática da soja e do Bicudo no Algodoeiro.
A variação cambial desde a formação dos custos para o plantio da atual safra onerou o setor agrícola com prejuízos irreparáveis em mais de 18% no custeio total.
Quanto à infra-estrutura, temos hoje capacidade armazenadora insuficiente para atender à demanda prevista das próximas safras, principalmente em nível de propriedade. Há dificuldades imensas para quem pensa em investir em unidades armazenadoras.
Também pagamos caro pela deficiência da malha rodoviária federal nas principais regiões produtoras dos Estados, causando elevação dos custos e perdas na qualidade e quantidade da oferta. O caminho ferroviário que parece óbvio caminha a passos lentos. Há morosidade no processo aduaneiro e infra-estrutura deficiente nos portos e aeroportos.
Nosso controle fitossanitário vive escassez de recursos financeiros e morosidade quanto à liberação do pouco que temos. Há lentidão na implantação dos programas emergenciais sob a responsabilidade do Governo Federal.
Os rigores do mercado internacional e a prática desleal de muitos países com os quais concorremos ou praticamos negócios já são mais do que suficientes para aumentar os riscos da produção e da economia nacionais. Não precisamos conviver com problemas que podem e devem ser superados por iniciativas internas, em nome da própria sobrevivência.
Temos que enfrentar a berrante alta dos insumos com flexibilização da importação de matérias-primas básicas. Basta agilizar os procedimentos contidos nas Resoluções e Acordos com o Mercosul junto às instâncias governamentais brasileiras para que se concretize o Livre Mercado.
Também está ao alcance do bom senso nacional o suporte financeiro de crédito para a comercialização dos produtos agrícolas através do lançamento antecipado de contratos de opção e da disponibilização de recursos para EGF e AGF em casos pontuais como produtos da cesta básica e outras situações localizadas. Corremos o risco de ter que inibir a produção no campo se não houver retomada imediata dos projetos de implantação, modernização, duplicação e recuperação da malha rodoviária federal que está com 80% classificada entre Ruim e Péssima.
Perdemos com o custo do frete, perdemos com a manutenção dos caminhões, congestionamentos, acidentes e muitas vidas. Temos atraso nas viagens e altas penalidades contratuais impostas pelas regras do mercado futuro negociado com 6 a 12 meses de antecipação e que nem sempre é honrado.
Da mesma forma, chega a ser um crime contra o futuro do país as barreiras impostas para a retomada dos projetos de implantação das Ferrovias Norte-Sul, e ramal ferroviário da Ferronorte e da ferrovia Leste-Oeste.
O país aguarda reação imediata do Governo Federal no sentido de promover programas de assistência e compensação para setores da agricultura, em diversas regiões do país, que enfrentam estiagem capaz de mudar a realidade econômica regional com conseqüências drásticas para o equilíbrio do abastecimento, do mercado e até da balança comercial do país.
Assim, reunidos em Rio Verde – Goiás, os governadores de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Rio Grande do Sul manifestam seu apoio às reivindicações do setor produtivo, alertando ao poder federal para a seriedade do momento econômico nacional, quando sua principal âncora vive a iminência de crise irremediável.
Marconi Ferreira Perillo Junior - Governador de Goiás
Blairo Borges Maggi - Governador do Mato Grosso
Marcelo Miranda - Governador do Tocantins
Germano Rigotto - Governador do Rio Grande do Sul
Fonte:
Assessoria do Governo de Goiás
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/355739/visualizar/
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