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Meio Ambiente
Quarta - 02 de Março de 2005 às 15:30
Por: Liana Menezes

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A reunião de trabalho entre os parceiros que abraçaram o Projeto de Recuperação Ambiental da Bacia do Alto São Lourenço, aconteceu na tarde desta terça-feira (01) na Secretaria Estadual de Planejamento e Coordenação Geral e foi considerada pelos participantes um passo fundamental, para a implementação do Projeto de Recuperação Ambiental do Alto São Lourenço. Representantes da Petrobrás, Unesco, Universidade Federal de Mato Grosso e Governo do Estado estiveram reunidos na Seplan.

Elaborado pelo escritório da Unesco – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – em Mato Grosso, o projeto de Recuperação Ambiental foi selecionado pela Petrobrás entre os 1.681 inscritos em nível nacional, no Programa Petrobrás Ambiental.

A Fundação Uniselva da Universidade Federal de Mato Grosso será a executora do Projeto que tem como parceiros o Governo do Estado, através da secretarias de Desenvolvimento Rural (Seder), a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), a Fundação Estadual de Meio Ambiente (Fema) e as oito prefeituras que integram a região da bacia do São Lourenço.

O projeto prevê a recuperação de aproximadamente 262 hectares de matas ciliares, 6.138 hectares de pastagens parcialmente erodidas, 27 nascentes e 28 voçorocas em rios e córregos que compõem a bacia. O prazo de execução é de dois anos.

De acordo com o chefe do escritório da Unesco em Mato Grosso, Ronaldo Drescher, e o representante da Organização em Brasília, Celso Schenkel, a grandeza do projeto está na sua simplicidade. “Acreditamos que aí se encontra a chave para o sucesso dessa parceria”, enfatizou Ronaldo Drescher, responsável pela elaboração técnica. “Alem da revegetação daquela área, haverá um trabalho sistemático de educação ambiental e inclusão social das comunidades tradicionais. O que torna o engajamento das prefeituras e do Governo do Estado fundamental”, completou Schenkel.

Os recursos destinados pela Petrobrás são da ordem de R$ 3 milhões com a contrapartida do Governo do Estado na proporção de um por um, o que significa a soma de mais R$ 3 milhões para investimento na recuperação das áreas degradadas e no restante do Projeto.

A gestão compartilhada da bacia hidrográfica foi uma das questões mais conversadas durante o encontro. O consenso é que a partir desse modelo de gestão, o desenvolvimento sustentado chegue àquela região. O prazo de execução do projeto é de dois anos.

O representante da comunicação institucional da Petrobrás, Dozin Ramos Filho, também gerente do projeto dentro da estatal, disse que a empresa se orgulha em estar presente mais uma vez no Estado.

Ele antecipou que o presidente da Estatal deverá estar presente em Mato Grosso durante a solenidade de assinatura do consórcio entre as prefeituras de Rondonópolis, Jaciara, São Pedro da Cipa, Poxoréo, Campo Verde, Dom Aquino, Juscimeira, Santo Antônio de Leverger, a Unesco, UFMT e o Governo de Mato Grosso.

O reitor da Universidade Federal de Mato Grosso, Paulo Speller, aproveitou a ocasião para lembrar a importância que o representante da Unesco regional, professor Guaraci José de Almeida, falecido no ano passado teve no processo de articulação entre as instituições. “O professor Guaraci conseguiu unir em um grande projeto a UFMT, o Governo e a Unesco”.

Até o final da próxima semana deverá ser concluída a minuta dos termos de funcionamento e composição do consórcio, é o que informa o secretário de Planejamento de Coordenação Geral, Yênes Magalhães, que também participou da reunião como secretaria que coordena as ações da Administração Estadual sempre que estão envolvidas muitas de Secretarias e Órgãos de Governo. A próxima reunião já foi marcada para esta sexta-feira (04), na Seplan.





Fonte: Seplan-MT

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