Secitec e Seduc discutem oferta de ensino integrado

A secretária de Estado de Ciência e Tecnologia, Flávia Nogueira, e o superintendente de Educação Profissional e Tecnológica, Geral Grossi Júnior, se reuniram nesta terça-feira (01.03) com a secretária de Educação, Ana Carla Muniz a fim de discutir as ações que serão desenvolvidas pelas secretarias para organizar a oferta integrada do Ensino Médio e da Educação Profissional, atividade autorizada pelo decreto 5154, de julho de 2004.

Desde a publicação do decreto, Secitec, Seduc e Setec formaram um grupo de estudos a fim de discutir de que modo serão ofertados os cursos integrados, que serão oferecidos em parceria com o Centro Estadual de Educação Profissional e Tecnológica (Ceprotec). “Essa é uma ação inovadora e muito importante”, avaliou a secretária, informando que a Secitec enviou ao Ministério de Educação e Cultura (MEC) uma solicitação de cooperação técnico-científica para organizar a oferta dos cursos.

Durante a reunião, foi acertada a realização de experiências-piloto de oferta do ensino integrado através da parceria entre escolas públicas e as quatro unidades do Ceprotec, localizadas em Barra do Garças, Alta Floresta, Sinop e Rondonópolis.

De acordo com Geraldo Grossi Júnior, a proposta é de que os cursos oferecidos tenham melhores condições de funcionamento. “Com a entrada do Ceprotec, essa proposta se fortaleceu, pois os cursos serão oferecidos por uma instituição especializada em cursos profissionalizantes e não apenas pela escola”, ressaltou.

ESCOLAS - Durante a reunião também foi solicitado à secretária Ana Carla autorização para a inclusão da Seduc na portaria conjunta que será lançada no dia 10 de março a fim de abrir as inscrições de escolas interessadas no programa de investimento na reestruturação física das escolas agrícolas – em sua maioria municipais –, no qual a Secitec irá investir R$ 2 milhões em 2005, beneficiando 10 escolas.

Para serem selecionadas para receber o benefício, as prefeituras onde se localizam as escolas terão, entre outras condições, que garantir o seu funcionamento por pelo menos quatro anos. A proposta é que sejam oferecidos cursos profissionalizantes técnicos e de qualificação no espaço dessas escolas, atendendo às necessidades de cada região. Sobre esse tema, a secretária Flávia solicitou à Seduc a relação das escolas agrícolas do Estado e a divulgação do programa, que deve ser aberto em 10 de março. “Com essa ação, iremos ampliar o alcance das atividades do Ceprotec”, disse Flávia Nogueira. A reunião também contou com a presença do presidente do Ceprotec, Luis Fernando Caldart.