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Tucano Antero acusa farsa petista
O senador Antero Paes de Barros (PSDB) acusou ontem o PT de ter antecipado o fim da CPI do Banestado. Durante entrevista coletiva realizada em Cuiabá, o então presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou sonegação fiscal e lavagem de dinheiro apresentou cópias taquigráficas de discursos que, segundo sua avaliação, comprovam a intenção em aprofundar as investigações.
Antero afirmou que os trabalhos foram prejudicados por interesses políticos e pelo relator da CPI, deputado José Mentor (PT-SP). Alegou também que o ex-policial civil João Arcanjo Ribeiro foi beneficiado pela comissão de senadores que foi até o Uruguai ouvir o homem acusado de chefiar o crime organizado em Mato Grosso.
"Essas cópias desmentem a farsa petista de que eu quis encerrar a CPI no dia 27 de dezembro. A proposta não foi minha mas do relator. Foi ele quem propôs, o plenário votou e aprovou a idéia. Tudo isso está gravado nos anais do Senado e não tem como dizer o contrário", afirmou.
Em relação ao governo federal, o senador alegou que o acordo feito entre o PP e a direção nacional petista prejudicou as investigações. "O PT fez um acordo com o (Paulo) Maluf na eleição de São Paulo e depois eles não queriam mais saber da CPI. Eu não poupei ninguém. Queria ouvir o Arcanjo e ao invés disso foi lá um grupo de parlamentares sem nem comunicar a CPI".
Antero citou também que, em requerimento enviado ao Ministério da Justiça, sugeriu que a diligência ao Uruguai fosse feita entre 2 ou 3 de dezembro em razão da restrição no prazo para a conclusão das investigações, que já haviam sido prorrogadas.
Investigação - Em 18 meses, a CPI do Banestado concentrou-se em informações obtidas junto ao Banestado, Beacon Hill, MTB Bank, Lespan, Safra, Merchants Bank. Foram analisadas R$ 1,6 milhão de movimentações financeiras. Foram quebrados também os sigilos bancários de 500 mil contas de pessoas físicas e jurídicas.
Antero afirmou que os trabalhos foram prejudicados por interesses políticos e pelo relator da CPI, deputado José Mentor (PT-SP). Alegou também que o ex-policial civil João Arcanjo Ribeiro foi beneficiado pela comissão de senadores que foi até o Uruguai ouvir o homem acusado de chefiar o crime organizado em Mato Grosso.
"Essas cópias desmentem a farsa petista de que eu quis encerrar a CPI no dia 27 de dezembro. A proposta não foi minha mas do relator. Foi ele quem propôs, o plenário votou e aprovou a idéia. Tudo isso está gravado nos anais do Senado e não tem como dizer o contrário", afirmou.
Em relação ao governo federal, o senador alegou que o acordo feito entre o PP e a direção nacional petista prejudicou as investigações. "O PT fez um acordo com o (Paulo) Maluf na eleição de São Paulo e depois eles não queriam mais saber da CPI. Eu não poupei ninguém. Queria ouvir o Arcanjo e ao invés disso foi lá um grupo de parlamentares sem nem comunicar a CPI".
Antero citou também que, em requerimento enviado ao Ministério da Justiça, sugeriu que a diligência ao Uruguai fosse feita entre 2 ou 3 de dezembro em razão da restrição no prazo para a conclusão das investigações, que já haviam sido prorrogadas.
Investigação - Em 18 meses, a CPI do Banestado concentrou-se em informações obtidas junto ao Banestado, Beacon Hill, MTB Bank, Lespan, Safra, Merchants Bank. Foram analisadas R$ 1,6 milhão de movimentações financeiras. Foram quebrados também os sigilos bancários de 500 mil contas de pessoas físicas e jurídicas.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/356294/visualizar/
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