Rio ganha projeto que integra museus e escolas públicas

Rio - Às vésperas de completar 440 anos, a cidade do Rio de Janeiro ganhou hoje um projeto, inédito no país, de integração entre os museus e as escolas públicas. O protocolo de cooperação cultural entre o Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (Iphan) e o Instituto Arte Viva foi assinado hoje pelo ministro da Cultura, Gilberto Gil.

O projeto vai permitir que os museus sejam uma complementação educacional, de modo a incentivar o fortalecimento da identidade cultural brasileira e a formação de cidadãos mais conscientes e transformadores da sociedade em que vivem.

Os seis museus que estarão envolvidos no programa "Museus e escolas em movimento", criado hoje, são: Castro Maya; da República; de Arte Moderna; Histórico Nacional; Nacional de Belas Artes e Museu do Folclore. Também farão parte do projeto as organizações não-governamentais Casa das Artes da Mangueira; Centro de Democratização da Informática (CDI); Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré, Grupo Cultural Afro-Reggae; Olhares do Morro; Viva Rio e Galpão Aplausos.

Além de sedimentar o uso do patrimônio cultural como inclusão social, o programa tem o objetivo de proporcionar aos jovens de baixa renda o aprendizado da história, memória e diversidade cultural.

Segundo o ministro Gilberto Gil, a parceria entre o governo, os museus, as escolas e as organizações não-governamentais tem sido uma das prioridades da Pasta da Cultura desde o primeiro ano de mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para o ministro, os museus têm, além da missão artística e cultural, uma missão educacional. "A história das várias artes - de setores que são contemplados pela museologia - essa história é uma história importante para a educação", ressaltou Gilberto Gil.