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Em MT tem muita gente vivendo na pobreza absoluta
Mato Grosso ocupa o 17º lugar no mapa da miséria com uma porcentagem de 25,89% de pessoas com necessidades extremas. Estudos realizados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados esta semana apontaram que se comparado o mapa feito pela FGV somente em relação aos estados localizados na região Centro-Oeste, Mato Grosso seria o Estado com maior índice em porcentagem de miséria humana.
Em segundo lugar viria Goiás, com 25, 46% de miseráveis.
No país existem 50 milhões de brasileiros vivendo em condições de miséria, ganhando menos de R$ 80 por mês, o que, de acordo com o economista Marcelo Néri, responsável pela pesquisa da FGV, daria uma margem de 29,3% da população brasileira com a renda mínima.
A pesquisa mostrou que 40% das pessoas que vivem em miséria são em geral de cor parda, com dois ou três anos de escolaridade, residentes nas periferias das cidades, com mais de três filhos e que têm alguma ocupação. No entanto, o rendimento mensal geralmente não ultrapassa R$ 185 no país; R$ 219 na região Centro-Oeste e cerca de R$ 227 em Mato Grosso.
Apenas 37% da população brasileira que fazem parte dos 40% mais pobres (pardos), de acordo com dados do IBGE, têm acesso ao saneamento básico.
Em Mato Grosso, a situação pode ser considerada critica, pois esse índice não ultrapassa 12,5%. Em números, isso significa dizer que ao menos 53 mil mato-grossenses não contam com serviço básico. Ausência essa que pode causar diversas doenças à população, tais como diarréia, disenteria e hanseníase.
Em contrapartida, dos 82% da população brasileira com rendimento mensal entre 12 e 14 salários, apenas 10% podem contar com o saneamento básico. Em Mato Grosso, mesmo os 10% mais ricos têm acesso limitado. Apenas 43% deles contam com o serviço essencial.
Outro dado confirmado pelos pesquisadores do IBGE diz que a maior parte dos pobres trabalha na informalidade.
No país, 31% da população entre os 40% mais pobres não tem carteira assinada. Em Mato Grosso, esse percentual ultrapassa 32%.
Quanto à questão de escolaridade, apenas 6% dos 40% mato-grossenses mais pobres chegaram à universidade, dado um pouco superior a média brasileira, com 5,5%. No país, dos 10% mais ricos, pelo menos 30% entram para o ensino superior. Mato Grosso está na contramão com um acesso dos mais ricos de apenas 12,4%.
Em segundo lugar viria Goiás, com 25, 46% de miseráveis.
No país existem 50 milhões de brasileiros vivendo em condições de miséria, ganhando menos de R$ 80 por mês, o que, de acordo com o economista Marcelo Néri, responsável pela pesquisa da FGV, daria uma margem de 29,3% da população brasileira com a renda mínima.
A pesquisa mostrou que 40% das pessoas que vivem em miséria são em geral de cor parda, com dois ou três anos de escolaridade, residentes nas periferias das cidades, com mais de três filhos e que têm alguma ocupação. No entanto, o rendimento mensal geralmente não ultrapassa R$ 185 no país; R$ 219 na região Centro-Oeste e cerca de R$ 227 em Mato Grosso.
Apenas 37% da população brasileira que fazem parte dos 40% mais pobres (pardos), de acordo com dados do IBGE, têm acesso ao saneamento básico.
Em Mato Grosso, a situação pode ser considerada critica, pois esse índice não ultrapassa 12,5%. Em números, isso significa dizer que ao menos 53 mil mato-grossenses não contam com serviço básico. Ausência essa que pode causar diversas doenças à população, tais como diarréia, disenteria e hanseníase.
Em contrapartida, dos 82% da população brasileira com rendimento mensal entre 12 e 14 salários, apenas 10% podem contar com o saneamento básico. Em Mato Grosso, mesmo os 10% mais ricos têm acesso limitado. Apenas 43% deles contam com o serviço essencial.
Outro dado confirmado pelos pesquisadores do IBGE diz que a maior parte dos pobres trabalha na informalidade.
No país, 31% da população entre os 40% mais pobres não tem carteira assinada. Em Mato Grosso, esse percentual ultrapassa 32%.
Quanto à questão de escolaridade, apenas 6% dos 40% mato-grossenses mais pobres chegaram à universidade, dado um pouco superior a média brasileira, com 5,5%. No país, dos 10% mais ricos, pelo menos 30% entram para o ensino superior. Mato Grosso está na contramão com um acesso dos mais ricos de apenas 12,4%.
Fonte:
Folha do Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/356651/visualizar/

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