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Oscar sempre esteve ligado aos grandes estúdios
O Oscar, prêmio mais cobiçado do cinema, está ligado desde sua origem à Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood e aos grandes estúdios que o promovem.
O embrião da academia de cinema mais famosa do mundo surgiu numa reunião em 4 de maio de 1927 no hotel Ambassador, em Los Angeles, convocada a pedido do presidente dos estúdios Metro Goldwyn Mayer, Louis B. Mayer.
A assembléia, realizada num momento em que a indústria do cinema começava a ganhar atenção, contou com a presença de 36 personalidades do setor movidas pelo interesse de dignificar e promover sua atividade
Com esse objetivo nasceu a Academia de Hollywood, fundada oficialmente em 11 de maio de 1927 no hotel Baltimore, também em Los Angeles.
A instituição, criada sem fins lucrativos, foi organizada no início por Edwin Loeb e George W. Cohen - advogados de Mayer - e presidida por Douglas Fairbanks.
Daí em diante, outras 27 personalidades presidiram a Academia, inclusive estrelas como Bette Davis, Gregory Peck e Karl Malden e diretores como Frank Capra, George Stevens e Robert Wise. O atual presidente é um roteirista, Frank Pierson, que assumiu o cargo em 2001.
E junto com a instituição - que passou de 36 membros fundadores para cerca de 6 mil filiados atualmente - nasceu sua célebre premiação.
Durante o jantar de fundação da Academia, o esperto Mayer propôs a criação de uma premiação anual. Nessa mesma noite, foi adotado o troféu que até hoje continua sendo entregue.
Cedric Gibbons, diretor artístico dos estúdios Metro Goldwyn Mayer, desenhou sobre um guardanapo de pano um homem nu com uma espada nas mãos com um rolo de filme sob seus pés.
A escultura foi feita por George Stanley usando como modelo, segundo o cineasta Don Siegel, o ator e diretor mexicano Emilio Fernández.
Desde 1983, a estatueta é produzida pela firma R.S. Owens, de Chicago. O objeto, que já foi recebido por mais de 2 mil pessoas, é feito de uma liga de zinco, chumbo e estanho, tem 33 centímetros de altura e quase quatro quilos de peso, com uma base de cobre banhada por ouro de 24 quilates.
O que não está muito claro é de onde veio seu famoso apelido, o Oscar, já que seu nome original era só "Prêmio ao Mérito".
A lenda que corre em Hollywood é a de que o apelido foi dado em 1931 pela então bibliotecária e depois diretora executiva da Academia, Margaret Herrick, que viu uma semelhança entre a estatueta e um tio seu, que se chamava Oscar.
Outros dizem que foi Bette Davis a autora do apelido, ao dar ao prêmio o nome de um de seus ex-maridos.
O prêmio, entregue pela primeira vez em 1928 numa festa que chega neste domingo à 77ª edição, nunca deixou de ser entregue, apesar dos percalços em sua história.
Por exemplo, por duas vezes (1982 e 2000) grande parte das cédulas de votação foram perdidas.
Em 2000, as estatuetas também desapareceram, mas foram encontradas logo depois numa lata de lixo do bairro coreano de Los Angeles.
E se por acaso alguém encontra um Oscar perdido na rua, é melhor saber que ele não pode ser vendido, cedido ou transferido sem consentimento da Academia.
Isso causou polêmica nos anos 90, quando herdeiros de atores como Vivien Leigh e Joan Crawford leiloaram as estatuetas e deram o dinheiro para instituições de caridade. Já o ator Harold Russell foi o único que precisou vencer um Oscar por problemas financeiros.
O embrião da academia de cinema mais famosa do mundo surgiu numa reunião em 4 de maio de 1927 no hotel Ambassador, em Los Angeles, convocada a pedido do presidente dos estúdios Metro Goldwyn Mayer, Louis B. Mayer.
A assembléia, realizada num momento em que a indústria do cinema começava a ganhar atenção, contou com a presença de 36 personalidades do setor movidas pelo interesse de dignificar e promover sua atividade
Com esse objetivo nasceu a Academia de Hollywood, fundada oficialmente em 11 de maio de 1927 no hotel Baltimore, também em Los Angeles.
A instituição, criada sem fins lucrativos, foi organizada no início por Edwin Loeb e George W. Cohen - advogados de Mayer - e presidida por Douglas Fairbanks.
Daí em diante, outras 27 personalidades presidiram a Academia, inclusive estrelas como Bette Davis, Gregory Peck e Karl Malden e diretores como Frank Capra, George Stevens e Robert Wise. O atual presidente é um roteirista, Frank Pierson, que assumiu o cargo em 2001.
E junto com a instituição - que passou de 36 membros fundadores para cerca de 6 mil filiados atualmente - nasceu sua célebre premiação.
Durante o jantar de fundação da Academia, o esperto Mayer propôs a criação de uma premiação anual. Nessa mesma noite, foi adotado o troféu que até hoje continua sendo entregue.
Cedric Gibbons, diretor artístico dos estúdios Metro Goldwyn Mayer, desenhou sobre um guardanapo de pano um homem nu com uma espada nas mãos com um rolo de filme sob seus pés.
A escultura foi feita por George Stanley usando como modelo, segundo o cineasta Don Siegel, o ator e diretor mexicano Emilio Fernández.
Desde 1983, a estatueta é produzida pela firma R.S. Owens, de Chicago. O objeto, que já foi recebido por mais de 2 mil pessoas, é feito de uma liga de zinco, chumbo e estanho, tem 33 centímetros de altura e quase quatro quilos de peso, com uma base de cobre banhada por ouro de 24 quilates.
O que não está muito claro é de onde veio seu famoso apelido, o Oscar, já que seu nome original era só "Prêmio ao Mérito".
A lenda que corre em Hollywood é a de que o apelido foi dado em 1931 pela então bibliotecária e depois diretora executiva da Academia, Margaret Herrick, que viu uma semelhança entre a estatueta e um tio seu, que se chamava Oscar.
Outros dizem que foi Bette Davis a autora do apelido, ao dar ao prêmio o nome de um de seus ex-maridos.
O prêmio, entregue pela primeira vez em 1928 numa festa que chega neste domingo à 77ª edição, nunca deixou de ser entregue, apesar dos percalços em sua história.
Por exemplo, por duas vezes (1982 e 2000) grande parte das cédulas de votação foram perdidas.
Em 2000, as estatuetas também desapareceram, mas foram encontradas logo depois numa lata de lixo do bairro coreano de Los Angeles.
E se por acaso alguém encontra um Oscar perdido na rua, é melhor saber que ele não pode ser vendido, cedido ou transferido sem consentimento da Academia.
Isso causou polêmica nos anos 90, quando herdeiros de atores como Vivien Leigh e Joan Crawford leiloaram as estatuetas e deram o dinheiro para instituições de caridade. Já o ator Harold Russell foi o único que precisou vencer um Oscar por problemas financeiros.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/356838/visualizar/
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