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Meio Ambiente
Sábado - 26 de Fevereiro de 2005 às 16:33

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Cientistas forenses de Israel e dos EUA tentam decifrar o diário e outros manuscritos do astronauta israelense Ilan Ramon, que, junto com seis companheiros, morreu na desintegração da nave Columbia em fevereiro de 2003.

O que resta dos manuscritos de Ramon, que estiveram a intempérie durante dois meses no Texas até que foram achados, é submetido a procedimentos de vanguarda com algum êxito, disseram os especialistas em uma Convenção de Cientistas Forenses em Nova Orleans nesta semana.

As minuciosas análise desse material, escrito em tinta negra e lápis, foram solicitados por Rena, a viúva de Ramon, que foi o primeiro astronauta israelense e é tido como um herói em seu país.

Os analistas do material, cujo conteúdo tentam colocar em ordem, informaram que algumas das notas foram escritas durante os seis primeiros dias da missão de 16 dias que terminou em tragédia quando o Columbia entrou de novo na atmosfera em sua volta à Terra.

Sharon Brown, analista de documentos da polícia israelense que reuniu grande parte do material recuperado de entre os restos do Columbia, disse que nem todas as peças poderão ser decifradas, segundo o New York Times.

Também avisou que nenhuma das observações pessoais escritas por Ramon será divulgada, mas explicou que uma parte de seu conteúdo está relacionada com os temas que ele pretendia discutir durante entrevistas concedidas a partir do espaço.





Fonte: EFE

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