Repórter News - reporternews.com.br
Cientistas estudam canabinóide contra Alzheimer
São Paulo - Cientistas espanhóis provaram que um canabinóide, similar ao componente ativo da maconha, pode prevenir a perda de memória. Em experiências feitas em ratos, a substância reduziu a inflação cerebral associada à doença de Alzheimer.
A eficácia do canabinóide foi comprovada quando os ratos que receberam a substância e a proteína amilóide, que desencadeia o mal, puderam lembrar um caminho ensinado pelos cientistas dois meses antes. Segundo a agência Efe, os animais submetidos apenas à proteína amilóide não puderam lembrar o caminho.
Também foi constatado que o segundo grupo de ratos apresentava uma grande inflamação cerebral, inexistente naqueles tratados com o canabinóide.
Outra descoberta feita durante o estudo foi a característica dos receptores de canabinóide CB1 e CB2.
Ao comparar o tecido cerebral de pessoas que morreram de Alzheimer com o de pessoas sadias que morreram em idades parecidas, observou-se que os receptores de canabinóide estavam associados na doença a marcadores de ativação da micróglia, célula imune do cérebro.
O CB1 foi encontrado em todos os tipos de células do cérebro e os cientistas perceberam que sua ativação provoca os efeitos mentais do canabinóide. Já o CB2 só está presente na micróglia.
As células da micróglia são ativadas depois que a célula amilóide se acumula em depósitos denominados placas. Elas, por sua vez, geram uma inflamação que resulta na morte de neurônios, e na conseqüente perda de memória.
A eficácia do canabinóide foi comprovada quando os ratos que receberam a substância e a proteína amilóide, que desencadeia o mal, puderam lembrar um caminho ensinado pelos cientistas dois meses antes. Segundo a agência Efe, os animais submetidos apenas à proteína amilóide não puderam lembrar o caminho.
Também foi constatado que o segundo grupo de ratos apresentava uma grande inflamação cerebral, inexistente naqueles tratados com o canabinóide.
Outra descoberta feita durante o estudo foi a característica dos receptores de canabinóide CB1 e CB2.
Ao comparar o tecido cerebral de pessoas que morreram de Alzheimer com o de pessoas sadias que morreram em idades parecidas, observou-se que os receptores de canabinóide estavam associados na doença a marcadores de ativação da micróglia, célula imune do cérebro.
O CB1 foi encontrado em todos os tipos de células do cérebro e os cientistas perceberam que sua ativação provoca os efeitos mentais do canabinóide. Já o CB2 só está presente na micróglia.
As células da micróglia são ativadas depois que a célula amilóide se acumula em depósitos denominados placas. Elas, por sua vez, geram uma inflamação que resulta na morte de neurônios, e na conseqüente perda de memória.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/357573/visualizar/
Comentários