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Oscar pode levar à maldição
Luise Rainer, Louise Fletcher ou Cuba Gooding Jr: são vários os atores que depois de voltar para casa com um Oscar se tornaram grandes esquecidos do cinema.
Às vésperas da maior festa do cinema, que será celebrada no domingo em Los Angeles, atores e atrizes sonham com a possibilidade de receber um prêmio que pode mudar suas vidas com contratos milionários e papéis em megaproduções.
Porém, seus nomes também podem acabar na longa "lista maldita", integrada por aqueles para os quais o Oscar se transformou na pior maldição da carreira.
"Ganhar um Oscar infelizmente não garante o estrelato. O melhor exemplo é o de Luise Rainer. Ninguém a conhece, mas ganhou duas vezes o prêmio e, depois disso, sua carreira caiu no esquecimento", afirma o especialista Tom O'Neil.
A atriz austríaca recebeu o Oscar de melhor atriz por Ziegfeld, o Criador de Estrelas (The Great Ziegfeld) em 1936 e, um ano depois, repetiu o feito por Terra dos Deuses (The Good Earth), derrotando a lenda Greta Garbo.
Além das previsões sobre os premiados, os especialistas sempre se perguntam: quem será a Marisa Tomei da vez?
A atriz americana, de 41 anos, ganhou o Oscar de atriz coadjuvante por Meu Primo Vinnie (1992) em uma disputa difícil contra estrelas como Miranda Richardson, Vanessa Redgrave e Judy Davis.
Apesar de Marisa Tomei ter protagonizado vários filmes depois do prêmio e, inclusive, ter sido indicada em 2002 na mesma categoria por Entre Quatro Paredes, sua carreira não tomou o rumo esperado.
Tomei teve que suportar a piada maliciosa que circula em Hollywood de que ganhou o Oscar porque o apresentador Jack Palance não conseguiu ler "Vanessa Redgrave" no envelope e repetiu o último nome da lista de indicadas.
"Muitos atores e atrizes afirmam que para eles ganhar um Oscar se tornou uma maldição, chegando a prejudicar suas carreiras", diz O'Neil. "Muitas vezes os produtores não querem contratá-los porque devem pagar salários milionários".
"Ou às vezes continuam trabalhando, mas fazendo papéis ruins. Um exemplo claro é o de Hilary Swank. Depois de ganhar o Oscar de melhor atriz por Meninos Não Choram (1999) teve uma carreira desastrosa", destaca.
No entanto, a atriz voltou a ter destaque por seu papel de boxeadora em Menina de Ouro, dirigido por Clint Eastwood, que lhe valeu uma segunda indicação ao Oscar.
Porém, antes do encontro com Eastwood a atriz trabalhou em "pérolas" como O Dom da Premonição (2000), O Enigma do Colar (2001) e O Núcleo (2003).
A atriz disse que esta indicação a pegou de surpresa, assim como a de cinco anos atrás.
Também integram a lista dos "esquecidos" Louise Fletcher, que recebeu o Oscar de melhor atriz por Um Estranho no Ninho (1975), e Whoopi Goldberg, vencedora da estatueta de atriz coadjuvante por Ghost (1990).
Goldberg voltou a aparecer na cerimônia do Oscar 12 anos depois da premiação, mas como apresentadora.
"Ganhar um Oscar te dá dois anos de glória. A questão é saber aproveitá-la. Caso contrário, você pode virar um Cuba Gooding Jr. na busca de um papel decente", adverte O'Neil. Cuba Gooding Jr. recebeu o Oscar de ator coadjuvante por Jerry Maguire (1996).
Os críticos também destacam que um Oscar tampouco equivale a ser um bom profissional.
Um dos exemplos mais irônicos da história do cinema é o da atriz Halle Berry. Quatro anos atrás a atriz recebeu, com muitas lágrimas, seu Oscar de melhor atriz por A Última Ceia.
"Certamente ajudou a aumentar seu salário. Porém, ela passou de receber o prêmio de melhor atriz a estar indicada neste ano a pior atriz no Framboesa", lembra O'Neil.
Às vésperas da maior festa do cinema, que será celebrada no domingo em Los Angeles, atores e atrizes sonham com a possibilidade de receber um prêmio que pode mudar suas vidas com contratos milionários e papéis em megaproduções.
Porém, seus nomes também podem acabar na longa "lista maldita", integrada por aqueles para os quais o Oscar se transformou na pior maldição da carreira.
"Ganhar um Oscar infelizmente não garante o estrelato. O melhor exemplo é o de Luise Rainer. Ninguém a conhece, mas ganhou duas vezes o prêmio e, depois disso, sua carreira caiu no esquecimento", afirma o especialista Tom O'Neil.
A atriz austríaca recebeu o Oscar de melhor atriz por Ziegfeld, o Criador de Estrelas (The Great Ziegfeld) em 1936 e, um ano depois, repetiu o feito por Terra dos Deuses (The Good Earth), derrotando a lenda Greta Garbo.
Além das previsões sobre os premiados, os especialistas sempre se perguntam: quem será a Marisa Tomei da vez?
A atriz americana, de 41 anos, ganhou o Oscar de atriz coadjuvante por Meu Primo Vinnie (1992) em uma disputa difícil contra estrelas como Miranda Richardson, Vanessa Redgrave e Judy Davis.
Apesar de Marisa Tomei ter protagonizado vários filmes depois do prêmio e, inclusive, ter sido indicada em 2002 na mesma categoria por Entre Quatro Paredes, sua carreira não tomou o rumo esperado.
Tomei teve que suportar a piada maliciosa que circula em Hollywood de que ganhou o Oscar porque o apresentador Jack Palance não conseguiu ler "Vanessa Redgrave" no envelope e repetiu o último nome da lista de indicadas.
"Muitos atores e atrizes afirmam que para eles ganhar um Oscar se tornou uma maldição, chegando a prejudicar suas carreiras", diz O'Neil. "Muitas vezes os produtores não querem contratá-los porque devem pagar salários milionários".
"Ou às vezes continuam trabalhando, mas fazendo papéis ruins. Um exemplo claro é o de Hilary Swank. Depois de ganhar o Oscar de melhor atriz por Meninos Não Choram (1999) teve uma carreira desastrosa", destaca.
No entanto, a atriz voltou a ter destaque por seu papel de boxeadora em Menina de Ouro, dirigido por Clint Eastwood, que lhe valeu uma segunda indicação ao Oscar.
Porém, antes do encontro com Eastwood a atriz trabalhou em "pérolas" como O Dom da Premonição (2000), O Enigma do Colar (2001) e O Núcleo (2003).
A atriz disse que esta indicação a pegou de surpresa, assim como a de cinco anos atrás.
Também integram a lista dos "esquecidos" Louise Fletcher, que recebeu o Oscar de melhor atriz por Um Estranho no Ninho (1975), e Whoopi Goldberg, vencedora da estatueta de atriz coadjuvante por Ghost (1990).
Goldberg voltou a aparecer na cerimônia do Oscar 12 anos depois da premiação, mas como apresentadora.
"Ganhar um Oscar te dá dois anos de glória. A questão é saber aproveitá-la. Caso contrário, você pode virar um Cuba Gooding Jr. na busca de um papel decente", adverte O'Neil. Cuba Gooding Jr. recebeu o Oscar de ator coadjuvante por Jerry Maguire (1996).
Os críticos também destacam que um Oscar tampouco equivale a ser um bom profissional.
Um dos exemplos mais irônicos da história do cinema é o da atriz Halle Berry. Quatro anos atrás a atriz recebeu, com muitas lágrimas, seu Oscar de melhor atriz por A Última Ceia.
"Certamente ajudou a aumentar seu salário. Porém, ela passou de receber o prêmio de melhor atriz a estar indicada neste ano a pior atriz no Framboesa", lembra O'Neil.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/357609/visualizar/
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