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Gás Natural Veicular: MT Fomento vai financiar kits
Os 905 taxistas da Baixada Cuiabana terão acesso, em algumas semanas, a uma linha de crédito exclusiva para o financiamento dos kits para conversão de motores para o gás natural veicular (GNV). Serão aplicados R$ 2,6 milhões. A linha possibilita o pagamento em até 24 parcelas do volume contraído, carência de 90 dias e taxa de 2,5% ao mês.
Segundo o diretor-presidente da Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso (MT Fomento), Éder de Moraes Dias, a parceria com a superintendência estadual da Caixa Econômica Federal (CEF), "vai reduzir o custo do dinheiro para o taxista em cerca de 1% ao mês, ou seja, é um financiamento abaixo do valor de mercado", ressalta.
As duas instituições estão acertando os últimos detalhes burocráticos da operação em parceria. Segundo Dias, a média de financiamento por taxistas deverá ser de R$ 2,8 mil, cifras que custeiam 100% a aquisição do kit e mais a mão-de-obra. O pagamento mensal deverá girar em torno de R$ 160.
Dias explica que um taxista da Capital, por exemplo, percorre cerca de cinco mil quilômetros por mês. Com a conversão para o GNV, o profissional terá uma economia, somente de combustível, de aproximadamente R$ 700.
"Se pegarmos esses mesmos R$ 700 e deduzirmos a parcela do financiamento (R$ 160), haverá sobras de R$ 540, um volume que vai ficar no bolso dele (taxista) para ser reinvestido no seu próprio veículo. A conversão garante hoje em dia, a sobrevivência da atividade", observa. Dias completa ainda, que em conversas com representantes da categoria, "ficou provado que as despesas fixas da atividade são extremamente caras, pois além do combustível, há manutenção do veículo, aluguel dos equipamentos de rádio transmissor e o risco iminente de acidentes. Por isso estamos avaliando um suporte financeiro para outras necessidades", justifica.
NA PRÁTICA - O presidente da Cooperativa dos Taxistas e Táxis-lotação, Escolar e Turismo do Estado de Mato Grosso (Coopertax), Wilson Aparecido Fernandes, está com um carro Tempra, 2.0, a gasolina, 16 válvulas, já convertido para GNV. O carro de teste, segundo Fernandes, está revelando uma economia, no caso específico do Tempra, de até 70%. "Mas em média, para outros modelos a economia deverá oscilar entre 60%. O Tempra consome mais combustível e por isso apresenta maior economia", explica.
Fernandes, gastava por mês, R$ 726,30, para rodar cerca de três mil quilômetros, tomando por referência a gasolina a R$ 2,69 e com um rendimento do Tempra de nove quilômetros por litro, totalizando 276 litros de gasolina. Com o GNV, percorre doze quilômetros com um metro cúbico de gás, utilizando em 30 dias, 250 metros cúbicos (m³), com a previsão de que o GNV tenha preço de até R$ 1,40 no mercado da Capital, o taxista está desembolsando R$ 350. Uma redução de mais de 50%. "Se o gás tiver preço parecido com Campo Grande, por exemplo, há uma economia ainda maior. A média nacional é de R$ 1,20 por m³", aponta.
Segundo o diretor-presidente da Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso (MT Fomento), Éder de Moraes Dias, a parceria com a superintendência estadual da Caixa Econômica Federal (CEF), "vai reduzir o custo do dinheiro para o taxista em cerca de 1% ao mês, ou seja, é um financiamento abaixo do valor de mercado", ressalta.
As duas instituições estão acertando os últimos detalhes burocráticos da operação em parceria. Segundo Dias, a média de financiamento por taxistas deverá ser de R$ 2,8 mil, cifras que custeiam 100% a aquisição do kit e mais a mão-de-obra. O pagamento mensal deverá girar em torno de R$ 160.
Dias explica que um taxista da Capital, por exemplo, percorre cerca de cinco mil quilômetros por mês. Com a conversão para o GNV, o profissional terá uma economia, somente de combustível, de aproximadamente R$ 700.
"Se pegarmos esses mesmos R$ 700 e deduzirmos a parcela do financiamento (R$ 160), haverá sobras de R$ 540, um volume que vai ficar no bolso dele (taxista) para ser reinvestido no seu próprio veículo. A conversão garante hoje em dia, a sobrevivência da atividade", observa. Dias completa ainda, que em conversas com representantes da categoria, "ficou provado que as despesas fixas da atividade são extremamente caras, pois além do combustível, há manutenção do veículo, aluguel dos equipamentos de rádio transmissor e o risco iminente de acidentes. Por isso estamos avaliando um suporte financeiro para outras necessidades", justifica.
NA PRÁTICA - O presidente da Cooperativa dos Taxistas e Táxis-lotação, Escolar e Turismo do Estado de Mato Grosso (Coopertax), Wilson Aparecido Fernandes, está com um carro Tempra, 2.0, a gasolina, 16 válvulas, já convertido para GNV. O carro de teste, segundo Fernandes, está revelando uma economia, no caso específico do Tempra, de até 70%. "Mas em média, para outros modelos a economia deverá oscilar entre 60%. O Tempra consome mais combustível e por isso apresenta maior economia", explica.
Fernandes, gastava por mês, R$ 726,30, para rodar cerca de três mil quilômetros, tomando por referência a gasolina a R$ 2,69 e com um rendimento do Tempra de nove quilômetros por litro, totalizando 276 litros de gasolina. Com o GNV, percorre doze quilômetros com um metro cúbico de gás, utilizando em 30 dias, 250 metros cúbicos (m³), com a previsão de que o GNV tenha preço de até R$ 1,40 no mercado da Capital, o taxista está desembolsando R$ 350. Uma redução de mais de 50%. "Se o gás tiver preço parecido com Campo Grande, por exemplo, há uma economia ainda maior. A média nacional é de R$ 1,20 por m³", aponta.
Fonte:
Diário de Cuiaba
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/358181/visualizar/
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