Repórter News - reporternews.com.br
Agatsuma mistura ritmos do Japão e do Ocidente
O músico Hiromitsu Agatsuma está revolucionando o mundo do shamisen, o alaúde tradicional do Japão, misturando sons folclóricos japoneses a ritmos ocidentais, idéia que vem ganhando cada vez mais público em Cuba e na América do Sul.
Importado da China no século XVI, o shamisen, instrumento de três cordas com um braço longo e uma caixa de ressonância de som cristalino, foi utilizado, sobretudo, pelas orquestras do teatro clássico japonês, o kabuki, ou as gueixas durante a era Edo (1603-1868).
Com o firme propósito de criar, Agatsuma misturou os estilos musicais do Extremo Oriente aos do Ocidente.
"São mundos diferentes, culturas distintas, mas é possível uni-las e conseguir bons resultados", garantiu.
Nascido em 1973, o jovem músico acumulou sucessos inclusive fora do Japão, tocando com grandes nomes do jazz, como Marcus Miller e Bobby Mc Ferrin, e conseguiu inserir sons do shamisen no blues, jazz e no "flamenco", uma ousadia que lhe valeu muitas críticas dos tradicionalistas.
"Já me disseram: 'não se pode tocar assim' ou 'isso não é shamisen', mas eu gosto da minha arte e persisto", explicou à AFP.
Num estilo que pode chocar os artista do shamisen, Agatsuma não usa o tradicional quimono como seus colegas do ramo. Ele tem um brinco pendurado na orelha, prefere o couro à seda e toca seu instrumento como se fosse uma guitarra, em vez de colocá-lo sobre os joelhos, conforme a tradição.
"É seu estilo, sua forma de tocar o shamisen. É atraente", afirma Shoko Honma, autor de um livro sobre Agatsuma.
Muitos músicos já tentaram fundir o shamisen a outros estilos, mas nenhum conseguiu ir tão longe como Agatsuma.
No palco, ele reúne dançarinos tradicionais, músicos que tocam flautas de bambu ou "taiko" (tambor japonês) e uma orquestra sinfônica para alternar temas folclóricos com composições ocidentais.
Após uma viagem pelos Estados Unidos e Europa, Agatsuma quer descobrir novos horizontes musicais. "A reação no exterior é positiva", comentou.
As notas secas, um pouco metálicas e rítmicas, do shamisen fizeram sucesso entre o público dos países latinos, como Cuba, América do Sul, França e Portugal.
Importado da China no século XVI, o shamisen, instrumento de três cordas com um braço longo e uma caixa de ressonância de som cristalino, foi utilizado, sobretudo, pelas orquestras do teatro clássico japonês, o kabuki, ou as gueixas durante a era Edo (1603-1868).
Com o firme propósito de criar, Agatsuma misturou os estilos musicais do Extremo Oriente aos do Ocidente.
"São mundos diferentes, culturas distintas, mas é possível uni-las e conseguir bons resultados", garantiu.
Nascido em 1973, o jovem músico acumulou sucessos inclusive fora do Japão, tocando com grandes nomes do jazz, como Marcus Miller e Bobby Mc Ferrin, e conseguiu inserir sons do shamisen no blues, jazz e no "flamenco", uma ousadia que lhe valeu muitas críticas dos tradicionalistas.
"Já me disseram: 'não se pode tocar assim' ou 'isso não é shamisen', mas eu gosto da minha arte e persisto", explicou à AFP.
Num estilo que pode chocar os artista do shamisen, Agatsuma não usa o tradicional quimono como seus colegas do ramo. Ele tem um brinco pendurado na orelha, prefere o couro à seda e toca seu instrumento como se fosse uma guitarra, em vez de colocá-lo sobre os joelhos, conforme a tradição.
"É seu estilo, sua forma de tocar o shamisen. É atraente", afirma Shoko Honma, autor de um livro sobre Agatsuma.
Muitos músicos já tentaram fundir o shamisen a outros estilos, mas nenhum conseguiu ir tão longe como Agatsuma.
No palco, ele reúne dançarinos tradicionais, músicos que tocam flautas de bambu ou "taiko" (tambor japonês) e uma orquestra sinfônica para alternar temas folclóricos com composições ocidentais.
Após uma viagem pelos Estados Unidos e Europa, Agatsuma quer descobrir novos horizontes musicais. "A reação no exterior é positiva", comentou.
As notas secas, um pouco metálicas e rítmicas, do shamisen fizeram sucesso entre o público dos países latinos, como Cuba, América do Sul, França e Portugal.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/358281/visualizar/
Comentários