Estrutura de ponte está abalada

A ponte Marechal Rondon, considerada um dos cartões de visita de Cáceres, está com sua estrutura comprometida e corre o risco de desabamento. A ponte foi construída na década de 50 e inaugurada em 1962. Com 300 metros de extensão e 10 de largura, ela une as rodovias federais 070 (Cuiabá-Cáceres) e 174 (Cáceres-Rondônia), cobrindo o rio Paraguai. Segundo o engenheiro chefe do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) em Cáceres, Antonio Carlos Victorio, “com mais de 40 anos de uso a ponte nunca teve uma vistoria técnica, o que com certeza constataria a gravidade da situação”.

Segundo ele, um levantamento feito por engenheiros do Dnit Cáceres constatou fissuras e rachaduras na estrutura da ponte, e uma falha na laje de transição provocada pela batida de veículos na cabeceira de acesso.

A ponte Marechal Rondon é o acesso via terrestre dos estados da região amazônica com a região sul do país e tem um tráfego diário estimado em três mil veículos. Victorio afirmou que a situação é agravada pelo intenso tráfego de carretas, ônibus e caminhões, veículos pesados que abalam ainda mais a já comprometida estrutura da obra.

O engenheiro afirma que já foram encaminhados vários ofícios ao Dnit Cuiabá informando sobre o problema e solicitando providências. Outra situação grave apontada pelo Dnit é a da BR 174, que liga Cáceres ao estado de Rondônia. Devido a falta de manutenção, a rodovia está cheia de buracos, com os acostamentos tomados pelo mato e praticamente sem sinalização, aumentando o risco de acidentes.