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Senadora Serys nega fisiologismo
Apesar de nunca ter acompanhado as eleições da Câmara Federal, a senadora Serys Marli (PT) comenta que a escolha do pernambucano Severino Cavalcanti (PP) como presidente do Congresso é resultado do processo democrático.
"O voto é legítimo e a vontade da maioria tem que ser respeitada". Para ela, o Partido dos Trabalhadores não é arrogante e nem fisiológico, como criticou o senador Antero Paes de Barros (PSDB).
Segundo a parlamentar, o PT é aberto ao diálogo. "Mas os partidos da direita, com conservadores retrógrados e atrasados, sempre acham que a coisa não está bem", frisa.
Apesar de não conhecer as propostas apresentadas por Cavalcanti, cuja principal bandeira na campanha foi o aumento salarial dos deputados e das verbas de gabinete, Serys assinala a necessidade do Parlamento não aprovar tal reajuste.
"Senão vai parecer que a eleição foi feita para atender interesses interna-corpores dos deputados. Não pode passar para a sociedade a imagem de uma Câmara fisiológica".
A senadora não acredita que o Executivo tenha se intrometido na disputa pelo comando da Câmara. "A Constituição diz que Parlamento e Executivo são independentes, cada um tem suas funções".
Sobre as dificuldades que o PT poderá encontrar, agora que não possui mais a presidência da Câmara nem cargos na Mesa Diretora, Serys avalia que com diálogo tudo será superado. "Já tem muito, mas as conversas nunca são demais. Vamos fazer política conversando, discutindo, sem fisiologismo. O que não pode é ter jogo de interesses. O respeito à proporcionalidade era a tradição, mas o processo democrático foi maior". (LTS)
"O voto é legítimo e a vontade da maioria tem que ser respeitada". Para ela, o Partido dos Trabalhadores não é arrogante e nem fisiológico, como criticou o senador Antero Paes de Barros (PSDB).
Segundo a parlamentar, o PT é aberto ao diálogo. "Mas os partidos da direita, com conservadores retrógrados e atrasados, sempre acham que a coisa não está bem", frisa.
Apesar de não conhecer as propostas apresentadas por Cavalcanti, cuja principal bandeira na campanha foi o aumento salarial dos deputados e das verbas de gabinete, Serys assinala a necessidade do Parlamento não aprovar tal reajuste.
"Senão vai parecer que a eleição foi feita para atender interesses interna-corpores dos deputados. Não pode passar para a sociedade a imagem de uma Câmara fisiológica".
A senadora não acredita que o Executivo tenha se intrometido na disputa pelo comando da Câmara. "A Constituição diz que Parlamento e Executivo são independentes, cada um tem suas funções".
Sobre as dificuldades que o PT poderá encontrar, agora que não possui mais a presidência da Câmara nem cargos na Mesa Diretora, Serys avalia que com diálogo tudo será superado. "Já tem muito, mas as conversas nunca são demais. Vamos fazer política conversando, discutindo, sem fisiologismo. O que não pode é ter jogo de interesses. O respeito à proporcionalidade era a tradição, mas o processo democrático foi maior". (LTS)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/358609/visualizar/
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