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Deputados têm despesas custeadas no Estradeiro IV
Ao contrário dos representantes do setor empresarial, que têm que bancar suas despesas na Expedição Estradeiro, e mesmo ainda não tendo se apresentado à Assembléia Legislativa para retornar aos trabalhos após o recesso parlamentar (findado no último dia 15), os deputados Campos Neto (PFL); Mauro Savi (PPS), Pedro Satélite (PPS) e Ságuas Moraes (PT), estão a serviço do Legislativo estadual na Expedição. Cada parlamentar recebeu uma verba de custo (diária), no valor de cerca de R$ 5 mil.
Dos quatro, três deles estão viajando numa só caminhonete, que pertence ao líder do governo, deputado Mauro Savi.
Pedro Satélite está incorporando outro veículo com mais três pessoas participantes da expedição.
Ajuda de custo é prática comum na Assembléia Legislativa. Com ela, serão pagas as despesas de hotel e alimentação dos parlamentares, além do combustível da viagem.
Para completar os cerca de 5,6 mil quilômetros do percurso internacional (ida e volta), uma caminhonete turbinada e importada como a de Savi deverá consumir (conforme projeção de quantidade usada na ida), 800 litros de diesel, o que representaria um gasto aproximado de R$ 1,5 mil (considerando variação do preço de R$ 1,92 - o mais barato, pago na Bolívia).
Valores
Cada hospedagem em hotel (já paga com antecedência) custou , para cada um dos deputados, R$ 2.650 ( U$ 890).
“Acho que se conseguirmos abrir as portas para um empresário de Mato Grosso, em um desses países vizinhos, já terá valido a pena ter feito esses gastos”, argumenta Mauro Savi.
Ságuas Moraes, que havia desistido de participar da expedição devido ao “alto custo individual”, disse que só foi incluído na última hora devido à desistência do deputado Dilceu D’Albosco (PFL) e pela forma que poderá pagar as despesas, dividindo os custos com os colegas que estão no mesmo veículo.
Em todos os dias da expedição até agora, os pernoites foram feitos em hotel cinco estrelas (ou quatro, quando não havia na cidade o primeiro).
A alimentação, em parte (almoço) foi custeada pelos anfitriões das localidades por onde passou a comitiva.
A viagem
Para o deputado Mauro Savi, o Estradeiro IV não está sendo em vão, nem do ponto de vista parlamentar, nem sob a ótica empresarial. “Temos a obrigação de elaborar propostas que reforcem o combate ao narcotráfico na fronteiro com a Bolívia, não só no Gefron [ Grupo Especial de Fronteira], mas em todos os 700 quilômetros de extensão da faixa de fronteira”, explicou Savi quando questionado sobre a importância parlamentar numa expedição como esta.
O deputado disse ainda que a rota de exportação via que o Pacífico é um empreendimento mais para o futuro e que hoje é inviável exportar produtos como a soja, por exemplo.
“Há outros produtos, como vicunha [uma espécie de lã extraída de animais silvestres], comum na região do Peru, a criação de truta, espécie de peixe, cuja exploração econômica vem sendo experimentada com êxito no Lago Titicaca , no Peru e outros produtos de valor agregado, como eletrodomésticos, por exemplo. Podemos trazer eletrodoméstico para cá e levarmos fosfato [produto usado em lavouras] para Mato Grosso”, explica o parlamentar.
* Paulo Coelho está participando da expedição Estradeiro a convite do governo do Estado de Mato Grosso.
Pedro Satélite está incorporando outro veículo com mais três pessoas participantes da expedição.
Ajuda de custo é prática comum na Assembléia Legislativa. Com ela, serão pagas as despesas de hotel e alimentação dos parlamentares, além do combustível da viagem.
Para completar os cerca de 5,6 mil quilômetros do percurso internacional (ida e volta), uma caminhonete turbinada e importada como a de Savi deverá consumir (conforme projeção de quantidade usada na ida), 800 litros de diesel, o que representaria um gasto aproximado de R$ 1,5 mil (considerando variação do preço de R$ 1,92 - o mais barato, pago na Bolívia).
Valores
Cada hospedagem em hotel (já paga com antecedência) custou , para cada um dos deputados, R$ 2.650 ( U$ 890).
“Acho que se conseguirmos abrir as portas para um empresário de Mato Grosso, em um desses países vizinhos, já terá valido a pena ter feito esses gastos”, argumenta Mauro Savi.
Ságuas Moraes, que havia desistido de participar da expedição devido ao “alto custo individual”, disse que só foi incluído na última hora devido à desistência do deputado Dilceu D’Albosco (PFL) e pela forma que poderá pagar as despesas, dividindo os custos com os colegas que estão no mesmo veículo.
Em todos os dias da expedição até agora, os pernoites foram feitos em hotel cinco estrelas (ou quatro, quando não havia na cidade o primeiro).
A alimentação, em parte (almoço) foi custeada pelos anfitriões das localidades por onde passou a comitiva.
A viagem
Para o deputado Mauro Savi, o Estradeiro IV não está sendo em vão, nem do ponto de vista parlamentar, nem sob a ótica empresarial. “Temos a obrigação de elaborar propostas que reforcem o combate ao narcotráfico na fronteiro com a Bolívia, não só no Gefron [ Grupo Especial de Fronteira], mas em todos os 700 quilômetros de extensão da faixa de fronteira”, explicou Savi quando questionado sobre a importância parlamentar numa expedição como esta.
O deputado disse ainda que a rota de exportação via que o Pacífico é um empreendimento mais para o futuro e que hoje é inviável exportar produtos como a soja, por exemplo.
“Há outros produtos, como vicunha [uma espécie de lã extraída de animais silvestres], comum na região do Peru, a criação de truta, espécie de peixe, cuja exploração econômica vem sendo experimentada com êxito no Lago Titicaca , no Peru e outros produtos de valor agregado, como eletrodomésticos, por exemplo. Podemos trazer eletrodoméstico para cá e levarmos fosfato [produto usado em lavouras] para Mato Grosso”, explica o parlamentar.
* Paulo Coelho está participando da expedição Estradeiro a convite do governo do Estado de Mato Grosso.
Fonte:
Folha do Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/358621/visualizar/
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