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Serafim critica burocracia por dificultar a integração
O principal problema para a integração entre Mato Grosso, Bolívia, Peru e Chile é a burocracia. Caminhoneiros bolivianos que querem atravessar o lago Titicaca e chegar às cidades peruanas passam até uma semana na fronteira entre os países. Isso se dá pelas divergências políticas entre os dois governos, o que acaba dificultando também a ligação do Estado com o Pacífico.
De acordo com Serafim Carvalho, secretário-adjunto de Indústria, Comércio, Minas e Energia, o impasse merece mais atenção dos dois países. A burocracia e a corrupção, no entanto, beneficiam apenas uma pequena parte da sociedade de Peru e Bolívia, que juntas somam quase 50 milhões de pessoas.
"Paralelamente, existe um comércio formiguinha entre esses dois países, que é feito muitas vezes através de bicicletas. Eles levam arroz e diversos outros produtos manufaturados. Quem tem interesse na manutenção dessa prática, porém, é apenas um pequeno grupo de pessoas. Essas pessoas não querem que a aduana passe por aqui", afirmou Serafim, às margens do lago Titicaca, que fica na fronteira entre Peru e Bolívia. A sua afirmação se referiu a nova ponte ligando os dois países, a chamada Desaguradero. "A infra-estrutura está pronta há desde 2002. Por que a aduana não vem para cá acabar com essa burocracia. Todo mundo que passar por aqui tem que apresentar um monte de papelada". No caso dos veículos que vem de Mato Grosso, outro problema que dificulta a integração, além dos trechos sem asfalto, são as chamadas trancas. Apenas na Bolívia, turistas chegam a pagar até US$ 250 através dos pedágios estipulados pelas diversas comunidades indígenas do país. (TM)
De acordo com Serafim Carvalho, secretário-adjunto de Indústria, Comércio, Minas e Energia, o impasse merece mais atenção dos dois países. A burocracia e a corrupção, no entanto, beneficiam apenas uma pequena parte da sociedade de Peru e Bolívia, que juntas somam quase 50 milhões de pessoas.
"Paralelamente, existe um comércio formiguinha entre esses dois países, que é feito muitas vezes através de bicicletas. Eles levam arroz e diversos outros produtos manufaturados. Quem tem interesse na manutenção dessa prática, porém, é apenas um pequeno grupo de pessoas. Essas pessoas não querem que a aduana passe por aqui", afirmou Serafim, às margens do lago Titicaca, que fica na fronteira entre Peru e Bolívia. A sua afirmação se referiu a nova ponte ligando os dois países, a chamada Desaguradero. "A infra-estrutura está pronta há desde 2002. Por que a aduana não vem para cá acabar com essa burocracia. Todo mundo que passar por aqui tem que apresentar um monte de papelada". No caso dos veículos que vem de Mato Grosso, outro problema que dificulta a integração, além dos trechos sem asfalto, são as chamadas trancas. Apenas na Bolívia, turistas chegam a pagar até US$ 250 através dos pedágios estipulados pelas diversas comunidades indígenas do país. (TM)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/359221/visualizar/
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