Carlão pede informações da Seduc

Este ano será o ano dos requerimentos. A declaração é do deputado Carlão Nascimento (PSDB), que já adiantou estar preparando uma série de requerimentos a serem enviados à Secretaria de Educação do Estado. O tucano quer saber onde e como foram aplicados os recursos da pasta no ano passado.

“Não tenho intuito nenhum de denegrir a imagem de quem quer que seja, nem do próprio governo. O que eu quero é que o governo dê um rumo à Educação. Se houver necessidade até convocaremos a secretária (Ana Carla Muniz) para prestar esclarecimentos”, destacou Carlão.

De acordo com o deputado, um levantamento sobre os projetos da Educação está sendo feito por sua equipe. Além disso, ele tem recebido informações de contratos firmados com empresas de outros Estados que ele acredita não estarem trazendo qualquer benefício para a sociedade.

Carlão convocou inclusive a bancada de sustentação ao governo a lhe apoiar nessa empreitada. Para ele, a bancada deve apoiar o que dá certo, mas o que está errado tem que ser abordado não só pela oposição, mas também pela bancada de apoio.

“A secretária de Educação não tem um programa, não tem um projeto, não tem rumo. Está perdida a Educação no Estado, por falta de competência de quem dirige a pasta”, afirmou Carlão.

O deputado tucano, lembrou das dificuldades do disque-matrícula, por exemplo, que causou desespero, nas pessoas que ligavam e não conseguiam matrícula. “As pessoas que não têm compromisso com a Educação no Estado, não têm projetos e saem buscando em outros Estados. Traz disque-matrícula de São Paulo, busca empresa lá do Paraná que não conhece a realidade do Estado, vamos fazer requerimento para saber quanto custou isso. Isso não reflete benefício para a sociedade. Foi um verdadeiro vexame para o governo Blairo Maggi”, destacou o deputado tucano.

Carlão disse ainda esperar que o governo dê um rumo à Educação, conforme sua promessa. Ele ainda reconheceu que o atual governo tem obtido avanços em algumas áreas como estradas e habitação popular.

Contudo, lamentou que a área social seja “muito fraca, não tendo um programa definido”. “A falta de planejamento que eu vejo na Secretaria hoje é o que reflete a má qualidade da Educação no Estado”, concluiu.