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Ser humano fica 35 mil anos mais velho
Londres - Os seres humanos ficaram mais velhos 35 mil anos. Dois crânios de Homo sapiens, datados em 130 mil anos quando desenterrados na Etiópia, em 1967, tiveram a idade posteriormente recalculada para 160 mil anos e, agora, para 195 mil, segundo evidências geológicas mais recentes. A datação faz deles os fósseis humanos mais antigos já descobertos.
"Isso empurra para trás o surgimento dos seres humanos anatomicamente modernos", disse o geólogo Frank Brown, da Universidade de Utah, nos Estados Unidos. Ele é co-autor do estudo, publicado nesta quinta-feira na revista Nature, com Ian McDougal, da Universidade Nacional Australiana, e John Fleagle, da Universidade Stone Brook, também nos EUA.
Os crânios foram batizados de Omo 1 e Omo 2, em referência ao Rio Omo, que corta a região. Desde que foram descobertos, há quase 40 anos, havia dúvidas sobre sua datação e origem. O novo estudo, segundo os pesquisadores, confirma que ambos provêm de camadas sedimentares semelhantes. "Nossa estimativa é de 195 mil anos, cinco mil a mais ou a menos, o que faz deles os mais antigos humanos anatomicamente modernos", escrevem os cientistas.
Até agora, a data mais citada pelos especialistas para o surgimento do Homo sapiens ficava em 160 mil anos. A nova datação sugere que o Homo sapiens e seu precursor chegaram a viver lado a lado por algum tempo. "As datas do registro fóssil concordam quase exatamente com as datas sugeridas pelo estudo genético da origem de nossa espécie", disse Fleagle.
Outra sugestão do estudo é de que a anatomia moderna surgiu muito antes do comportamento humano. Se as características físicas do Homo sapiens surgiram 195 mil anos atrás, as primeiras evidências de comportamento moderno só aparecem no registro fóssil entre 70 mil e 50 mil anos atrás. "Isso significaria 150 mil anos de Homo sapiens sem conteúdo cultural, como evidências de consumo de peixes, arpões, qualquer coisa relacionada a música ou mesmo ferramentas", afirmou Brown.
"Isso empurra para trás o surgimento dos seres humanos anatomicamente modernos", disse o geólogo Frank Brown, da Universidade de Utah, nos Estados Unidos. Ele é co-autor do estudo, publicado nesta quinta-feira na revista Nature, com Ian McDougal, da Universidade Nacional Australiana, e John Fleagle, da Universidade Stone Brook, também nos EUA.
Os crânios foram batizados de Omo 1 e Omo 2, em referência ao Rio Omo, que corta a região. Desde que foram descobertos, há quase 40 anos, havia dúvidas sobre sua datação e origem. O novo estudo, segundo os pesquisadores, confirma que ambos provêm de camadas sedimentares semelhantes. "Nossa estimativa é de 195 mil anos, cinco mil a mais ou a menos, o que faz deles os mais antigos humanos anatomicamente modernos", escrevem os cientistas.
Até agora, a data mais citada pelos especialistas para o surgimento do Homo sapiens ficava em 160 mil anos. A nova datação sugere que o Homo sapiens e seu precursor chegaram a viver lado a lado por algum tempo. "As datas do registro fóssil concordam quase exatamente com as datas sugeridas pelo estudo genético da origem de nossa espécie", disse Fleagle.
Outra sugestão do estudo é de que a anatomia moderna surgiu muito antes do comportamento humano. Se as características físicas do Homo sapiens surgiram 195 mil anos atrás, as primeiras evidências de comportamento moderno só aparecem no registro fóssil entre 70 mil e 50 mil anos atrás. "Isso significaria 150 mil anos de Homo sapiens sem conteúdo cultural, como evidências de consumo de peixes, arpões, qualquer coisa relacionada a música ou mesmo ferramentas", afirmou Brown.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/359535/visualizar/
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