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Prêmio Nobel da Paz pede rapidez para combater mudança climática
A cerimônia de lançamento do Protocolo de Kioto nesta quarta-feira foi marcada pelo discurso da queniana Wangari Maathai, prêmio Nobel da Paz de 2004, que pediu mais rapidez para combater a mudança climática do planeta.
Num breve discurso lido no mesmo plenário em que há sete anos assinou o Protocolo na cidade japonesa de Kioto, Maathai reiterou que os "problemas (climáticos) são urgentes" e lamentou que a tomada de decisões seja "lenta".
"Temos de ser conscientes do impacto dos gases de efeito estufa. Temos de desacelerar esse processo porque acabará repercutindo negativamente em gerações posteriores", afirmou.
A vice-ministra do Meio Ambiente do Quênia foi a principal personalidade presente ao ato organizado pelo Japão para comemorar a entrada em vigor do histórico pacto ecológico que leva o nome da antiga capital japonesa.
O objetivo do compromisso é reduzir entre 2008 e 2012 em 5,2% as emissões na atmosfera dos seis gases que causam o efeito estufa: dióxido de carbono, metano, óxido nítrico, hidrofluorcarbonetos, perfluorcarbonetos e o hexafluorcarbonetos de enxofre.
A festa perdeu um pouco do brilho devido à ausência na ratificação do Protocolo de países como os Estados Unidos, maior emissor de gases poluentes, além de Austrália, China e Índia.
"Nesses países há milhões de cidadãos que assinam o espírito e a carta ambiental (...), que pressionam seus governos para que façam um esforço com o objetivo de salvar nossas vidas", disse Maathai.
A ativista ambiental queniana não mencionou em nenhum momento os Estados Unidos, nação que assinou o Protocolo em 11 de dezembro de 1997, mas se retirou quatro anos depois alegando falta de fundamentos cientifícos sobre o efeito estufa e que sua economia seria prejudicada.
Sobre este ponto, Wangari Maathai sustentou que os pesquisadores provaram as conseqüências da mudança climática na agricultura e na pesca.
A queniana mencionou a proliferação dos "refugiados ecológicos na busca por água e alimentos" e acrescentou que "esses movimentos podem criar tensões no mundo".
Maathai se tornou no ano passado a primeira mulher africana a ganhar o Nobel da Paz. Também foi a primeira vez que o comitê deu o prêmio a alguém que trabalha para preservar a natureza.
As únicas figuras políticas de primeiro escalão que prestigiaram a cerimônia participaram por vídeo conferência ou enviando mensagens gravadas.
O primeiro-ministro japonês Junichiro Koizumi discursou ao vivo para mais de mil pessoas que encheram a zona central do recinto e prometeram a cooperação do Japão com a comunidade internacional "para deixar a nossos filhos e netos uma Terra ainda mais bela".
O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, pediu num discurso gravado mais esforço para reduzir as emissões de gases contaminantes após afirmar que "os problemas globais tem de ser encarados de forma global".
A única surpresa da cerimônia, que terminou tarde da noite, chegou do Canadá. O ministro do Meio Ambiente do país, Stéphane Dion, anunciou que a primeira reunião dos países que adotaram o Protocolo acontecerá em Montreal entre 28 de novembro e 9 de dezembro.
Num breve discurso lido no mesmo plenário em que há sete anos assinou o Protocolo na cidade japonesa de Kioto, Maathai reiterou que os "problemas (climáticos) são urgentes" e lamentou que a tomada de decisões seja "lenta".
"Temos de ser conscientes do impacto dos gases de efeito estufa. Temos de desacelerar esse processo porque acabará repercutindo negativamente em gerações posteriores", afirmou.
A vice-ministra do Meio Ambiente do Quênia foi a principal personalidade presente ao ato organizado pelo Japão para comemorar a entrada em vigor do histórico pacto ecológico que leva o nome da antiga capital japonesa.
O objetivo do compromisso é reduzir entre 2008 e 2012 em 5,2% as emissões na atmosfera dos seis gases que causam o efeito estufa: dióxido de carbono, metano, óxido nítrico, hidrofluorcarbonetos, perfluorcarbonetos e o hexafluorcarbonetos de enxofre.
A festa perdeu um pouco do brilho devido à ausência na ratificação do Protocolo de países como os Estados Unidos, maior emissor de gases poluentes, além de Austrália, China e Índia.
"Nesses países há milhões de cidadãos que assinam o espírito e a carta ambiental (...), que pressionam seus governos para que façam um esforço com o objetivo de salvar nossas vidas", disse Maathai.
A ativista ambiental queniana não mencionou em nenhum momento os Estados Unidos, nação que assinou o Protocolo em 11 de dezembro de 1997, mas se retirou quatro anos depois alegando falta de fundamentos cientifícos sobre o efeito estufa e que sua economia seria prejudicada.
Sobre este ponto, Wangari Maathai sustentou que os pesquisadores provaram as conseqüências da mudança climática na agricultura e na pesca.
A queniana mencionou a proliferação dos "refugiados ecológicos na busca por água e alimentos" e acrescentou que "esses movimentos podem criar tensões no mundo".
Maathai se tornou no ano passado a primeira mulher africana a ganhar o Nobel da Paz. Também foi a primeira vez que o comitê deu o prêmio a alguém que trabalha para preservar a natureza.
As únicas figuras políticas de primeiro escalão que prestigiaram a cerimônia participaram por vídeo conferência ou enviando mensagens gravadas.
O primeiro-ministro japonês Junichiro Koizumi discursou ao vivo para mais de mil pessoas que encheram a zona central do recinto e prometeram a cooperação do Japão com a comunidade internacional "para deixar a nossos filhos e netos uma Terra ainda mais bela".
O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, pediu num discurso gravado mais esforço para reduzir as emissões de gases contaminantes após afirmar que "os problemas globais tem de ser encarados de forma global".
A única surpresa da cerimônia, que terminou tarde da noite, chegou do Canadá. O ministro do Meio Ambiente do país, Stéphane Dion, anunciou que a primeira reunião dos países que adotaram o Protocolo acontecerá em Montreal entre 28 de novembro e 9 de dezembro.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/359608/visualizar/
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