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Brasil está preparado para se beneficiar com Kyoto
Londres - O Brasil está muito bem posicionado para se beneficiar do Protocolo de Kyoto, segundo a avaliação do professor Michael Grubb, do Imperial College de Londres, considerado um dos principais especialistas internacionais sobre o tema.
"O Brasil teve um papel muito construtivo na negociação do protocolo e devido a suas características geográficas e econômicas deverá tirar vantagem das novas regras", disse Grubb em entrevista à Agência Estado. Grubb, que também é diretor da Carbon Trust, entidade ligada ao governo britânico que ajuda as empresas do país a reduzirem suas emissões, observou que o Brasil, se comparado historicamente aos países ricos, é um emissor "muito baixo" de gases, que geram o efeito estufa.
Segundo ele, o País deverá se tornar um "forte receptor" de projetos dentro do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), previsto pelo tratado que entra em vigor hoje. Esse dispositivo permite, entre outras coisas, a participação de países ricos em projetos ambientais sediados em nações em desenvolvimento, que não têm metas estabelecidas na redução das emissões. Os países ricos, que não conseguirem cumprir com suas metas de redução, poderão investir em projetos MDL de países como Brasil para assim aumentarem suas quotas de emissão através da obtenção de créditos carbono.
Segundo estimativas do Banco Mundial, o Brasil será responsável por uma fatia de cerca de 10% do mercado internacional de créditos carbono", que já são considerados uma nova commodity nos mercados internacionais. O volume total desses créditos deverá atingir a marca de US$ 15 bilhões até 2008. "Dessa forma, o Brasil também atrairá um bom volume de investimento direto estrangeiro em projetos que visem a limpeza ambiental", disse Grubb.
"O Brasil teve um papel muito construtivo na negociação do protocolo e devido a suas características geográficas e econômicas deverá tirar vantagem das novas regras", disse Grubb em entrevista à Agência Estado. Grubb, que também é diretor da Carbon Trust, entidade ligada ao governo britânico que ajuda as empresas do país a reduzirem suas emissões, observou que o Brasil, se comparado historicamente aos países ricos, é um emissor "muito baixo" de gases, que geram o efeito estufa.
Segundo ele, o País deverá se tornar um "forte receptor" de projetos dentro do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), previsto pelo tratado que entra em vigor hoje. Esse dispositivo permite, entre outras coisas, a participação de países ricos em projetos ambientais sediados em nações em desenvolvimento, que não têm metas estabelecidas na redução das emissões. Os países ricos, que não conseguirem cumprir com suas metas de redução, poderão investir em projetos MDL de países como Brasil para assim aumentarem suas quotas de emissão através da obtenção de créditos carbono.
Segundo estimativas do Banco Mundial, o Brasil será responsável por uma fatia de cerca de 10% do mercado internacional de créditos carbono", que já são considerados uma nova commodity nos mercados internacionais. O volume total desses créditos deverá atingir a marca de US$ 15 bilhões até 2008. "Dessa forma, o Brasil também atrairá um bom volume de investimento direto estrangeiro em projetos que visem a limpeza ambiental", disse Grubb.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/359609/visualizar/
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