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Politica Brasil
Quarta - 16 de Fevereiro de 2005 às 07:05

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Insatisfeito com a derrota do candidato oficial do PT, o deputado Carlos Abicalil afirma que o partido ficou numa situação esdrúxula. "Somos o maior partido na Câmara desde as eleições de 2002 e não teremos nenhum cargo direto. Isso nos dificultará a gestão sobre pautas", observa. Conforme o parlamentar, a eleição de Severino Cavalcanti (PP) serve como recado ao governo do descontentamento de um terço de sua base. "Foi uma eleição contra o candidato do PT. Mas é importante que a sociedade saiba o tipo de propostas apresentadas por Severino. Ele propõe aumento do salário dos deputados para cerca de R$ 21 mil, reiterou isso em dois discursos", destaca. Cavalcanti construiu sua candidatura com a promessa de elevar salários e melhorar as condições de trabalho dos demais congressistas.

Apesar de o PT não ter elegido nenhum candidato à Mesa Diretora da Câmara, por ter a maior bancada o partido terá a presidência de quatro comissões. Abicalil destaca a de Constituição e Justiça e a relatoria da Comissão de Orçamento. O deputado avalia a candidatura avulsa de Virgílio Guimarães (PT) como uma aventura, classificada como "rebelde". Sobre a possível punição ao parlamentar, diz que isso só será tratado após a definição dos espaços na Mesa das Comissões. Em relação a rebeldia dos partidos que prometeram voto o candidato oficial, como PP e PFL e não cumpriram o combinado, o parlamentar ressalta que isso só reforça a necessidade da reforma política. "É um momento importante para novas definições. Precisamos implementar a reforma política, que caminha a passos lentos e enfrenta dificuldades na Câmara", salienta. (LTS)




Fonte: A Gazeta

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