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Médicos suspeitam ter achado HIV super-resistente
São Paulo - Autoridades de saúde dos Estados Unidos estão em alerta para o que pode ser um tipo de vírus HIV super-resistente e capaz de levar sua vítima a desenvolver aids mais rapidamente. A provável variação do vírus foi detectada num paciente americano de 40 anos.
O alerta foi classificado, entretanto, como um exagero pelo cientista Robert Gallo, um dos primeiros que identificaram o HIV nos anos 80. Para ele, pode não haver uma nova forma de HIV, mas simplesmente um paciente mais suscetível ao mesmo vírus.
O caso do americano surpreendeu os médicos. Diagnosticado em dezembro passado como portador de HIV, ele não reagiu positivamente a nenhuma das três classes de remédios anti-retrovirais e desenvolveu sintomas de aids em muito menos tempo do que os demais pacientes.
As autoridades de saúde pública de Nova York abriram investigação sobre o tipo de vírus encontrado neste homem e o identificaram com o nome 3-DCR. Não havia registro de tamanha resistência do HIV aos diferentes medicamentos.
"Não conhecemos outro caso nos Estados Unidos ou em outras partes do mundo com estas características", disse Ron Valdiserri, subdiretor do Centro para o Controle e Prevenção de Doenças (CDS), segundo a agência Efe.
O diretor do Departamento de Saúde Pública e Sanidade Mental da cidade de Nova York, Thomas Frieden, chamou atenção para o fato de o portador ter tido relações homossexuais diversas vezes sem preservativo e ter usado freqüentemente metanfetaminas em forma de cristais.
Segundo Frieden, as autoridades de saúde vêm há anos advertindo que as metanfetaminas em cristais têm sido usadas como estimulante e acabam diminuindo a inibição de seus usuários em festas e bares.
"Estamos encontrando mais casos de sífilis e uma rara doença de contágio sexual (o linfogranuloma venéreo) entre os homens homossexuais, e agora identificamos este tipo de HIV que é difícil ou impossível de ser tratado, e que parece avançar rapidamente para a Aids", comentou.
Para o cientista Robert Gallo, "parece que estão fazendo muito barulho sem que haja motivos". É provável, disse ele, que alguns pacientes "passem mais rápido da infecção com o vírus à aids porque são altamente suscetíveis, e não porque seu tipo de vírus seja mais agressivo".
O alerta foi classificado, entretanto, como um exagero pelo cientista Robert Gallo, um dos primeiros que identificaram o HIV nos anos 80. Para ele, pode não haver uma nova forma de HIV, mas simplesmente um paciente mais suscetível ao mesmo vírus.
O caso do americano surpreendeu os médicos. Diagnosticado em dezembro passado como portador de HIV, ele não reagiu positivamente a nenhuma das três classes de remédios anti-retrovirais e desenvolveu sintomas de aids em muito menos tempo do que os demais pacientes.
As autoridades de saúde pública de Nova York abriram investigação sobre o tipo de vírus encontrado neste homem e o identificaram com o nome 3-DCR. Não havia registro de tamanha resistência do HIV aos diferentes medicamentos.
"Não conhecemos outro caso nos Estados Unidos ou em outras partes do mundo com estas características", disse Ron Valdiserri, subdiretor do Centro para o Controle e Prevenção de Doenças (CDS), segundo a agência Efe.
O diretor do Departamento de Saúde Pública e Sanidade Mental da cidade de Nova York, Thomas Frieden, chamou atenção para o fato de o portador ter tido relações homossexuais diversas vezes sem preservativo e ter usado freqüentemente metanfetaminas em forma de cristais.
Segundo Frieden, as autoridades de saúde vêm há anos advertindo que as metanfetaminas em cristais têm sido usadas como estimulante e acabam diminuindo a inibição de seus usuários em festas e bares.
"Estamos encontrando mais casos de sífilis e uma rara doença de contágio sexual (o linfogranuloma venéreo) entre os homens homossexuais, e agora identificamos este tipo de HIV que é difícil ou impossível de ser tratado, e que parece avançar rapidamente para a Aids", comentou.
Para o cientista Robert Gallo, "parece que estão fazendo muito barulho sem que haja motivos". É provável, disse ele, que alguns pacientes "passem mais rápido da infecção com o vírus à aids porque são altamente suscetíveis, e não porque seu tipo de vírus seja mais agressivo".
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/360318/visualizar/
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