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Governador não responde se Roseana tem idoneidade para ser ministra
Brasília - Acusado pela revista Veja de gastar R$ 20 milhões em obras que, embora pagas, não foram executadas, o governador do Maranhão, José Reinaldo Tavares, aproveitou a coletiva à imprensa em sua defesa para bombardear a eventual nomeação de sua adversária política, senadora Roseana Sarney (PFL-MA), para o ministério do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Só digo que ela deixou um armário repleto de esqueletos estaduais e, na hora em que for ministra, esses esqueletos vão se tornar federais", afirmou o governador em Brasília, ao se negar a responder se a senadora tem ou não idoneidade moral para ser ministra.
Entre os "esqueletos estaduais" vinculados à Roseana e que deverão ser "federalizados" e remexidos por novas investigações, o governador citou o projeto Usimar, no qual foram consumidos cerca de R$ 44 milhões da Sudam para financiar uma indústria de autopeças que não saiu do papel. Lembrou ainda o caso Lunus, a empresa de propriedade da senadora e de seu marido Jorge Murad, onde a Polícia Federal encontrou um cofre com R$ 1,3 milhão cuja origem não foi esclarecida, em plena campanha da senadora à presidência da República.
"Eu apoio o presidente Lula e não vou me meter nesse assunto (reforma ministerial) que é prerrogativa dele, mas se a Roseana for para o ministério para interferir nas questões do Estado e criar um governo paralelo, eu saio da base de apoio do governo federal", disse o governador.
José Reinaldo fez sua carreira política sempre ligado ao grupo do ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP), de quem foi ministro dos Transportes, antes de ser secretário de Estado e vice-governador de Roseana. Disse ter rompido com o grupo - "que agora usa seu império de comunicação para me difamar" - justamente por não aceitar interferências em sua administração.
Na coletiva, José Reinaldo anunciou a criação de uma corregedoria geral no Estado para ajudar o Ministério Público na apuração das denúncias que atribuiu à perseguição do império de comunicação da família Sarney. Mas avisou que serão apuradas, "com todo o rigor e doa a quem doer", todas as denúncias que surgiram contra o governo do Maranhão nos últimos dez anos, o que inclui os oito anos da administração Roseana.
Embora o governador tenha negado que esteja em campanha contra a indicação de Roseana para o ministério, sua assessoria aproveitou a coletiva para distribuir uma carta que teria sido encaminha pelo PT do Maranhão ao presidente Lula no último dia 3. Na carta, os petistas não só "desaconselham" a nomeação da senadora que "não possui estatura intelectual e não preenche os requisitos mínimos de natureza política, administrativa e principalmente ética".
Entre os "esqueletos estaduais" vinculados à Roseana e que deverão ser "federalizados" e remexidos por novas investigações, o governador citou o projeto Usimar, no qual foram consumidos cerca de R$ 44 milhões da Sudam para financiar uma indústria de autopeças que não saiu do papel. Lembrou ainda o caso Lunus, a empresa de propriedade da senadora e de seu marido Jorge Murad, onde a Polícia Federal encontrou um cofre com R$ 1,3 milhão cuja origem não foi esclarecida, em plena campanha da senadora à presidência da República.
"Eu apoio o presidente Lula e não vou me meter nesse assunto (reforma ministerial) que é prerrogativa dele, mas se a Roseana for para o ministério para interferir nas questões do Estado e criar um governo paralelo, eu saio da base de apoio do governo federal", disse o governador.
José Reinaldo fez sua carreira política sempre ligado ao grupo do ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP), de quem foi ministro dos Transportes, antes de ser secretário de Estado e vice-governador de Roseana. Disse ter rompido com o grupo - "que agora usa seu império de comunicação para me difamar" - justamente por não aceitar interferências em sua administração.
Na coletiva, José Reinaldo anunciou a criação de uma corregedoria geral no Estado para ajudar o Ministério Público na apuração das denúncias que atribuiu à perseguição do império de comunicação da família Sarney. Mas avisou que serão apuradas, "com todo o rigor e doa a quem doer", todas as denúncias que surgiram contra o governo do Maranhão nos últimos dez anos, o que inclui os oito anos da administração Roseana.
Embora o governador tenha negado que esteja em campanha contra a indicação de Roseana para o ministério, sua assessoria aproveitou a coletiva para distribuir uma carta que teria sido encaminha pelo PT do Maranhão ao presidente Lula no último dia 3. Na carta, os petistas não só "desaconselham" a nomeação da senadora que "não possui estatura intelectual e não preenche os requisitos mínimos de natureza política, administrativa e principalmente ética".
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/360627/visualizar/
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