Nilson Leitão deve liderar bloco

O prefeito reeleito de Sinop (a 503 km de Cuiabá), Nilson Leitão (PSDB), deve ser o representante do "Bloco do Nortão" na disputa pela presidência da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM). O nome do tucano está cotado para o cargo por cerca de 30 prefeitos que compõem o bloco, formado por gestores de vários municípios do Norte, Médio-Norte, região do Araguaia, da Grande Cáceres e até da Baixada Cuiabana.

Uma reunião na próxima semana pode oficializar o nome de Leitão na disputa. O bloco começou a ser formado no dia 2 de dezembro de 2004, quando prefeitos, defensores de um nome oriundo do grupo, almoçaram em Sinop e discutiram a formação do grupo para votar em bloco na sucessão da AMM. O próprio Nilson defende que a idéia em torno de um candidato de consenso da região buscar unir e fortalecer os prefeitos da região.

A idéia é buscar um espaço maior no comando da entidade que representa os municípios. "Existe um acordo entre os prefeitos para a escolha de um representante da região na disputa. Não sei se será o meu nome. Deveremos realizar outra reunião para homologar o nome do pré-candidato. Se for eu, vou disputar a presidência da AMM", explica Leitão. Até o início de novembro, cinco candidatos eram cogitados para a disputa da entidade.

O orçamento da AMM em 2005 é de R$ 6 milhões, valor igual ou superior a vários municípios de pequeno porte no Estado. Extra-oficialmente os nomes postos eram os de Zeno Gonçalves (Rosário Oeste), Chico Mendes (Diamantino), Augustinho de Freitas (Pedra Preta), José Aparecido dos Santos (Nova Marilândia) e Maia Neto (Alto Araguaia). Hoje, somente o prefeito reeleito de Nova Marilândia despontam como candidatos em potencial.

Eleição - A chapa completa compreende, além da presidência, outros 18 cargos, incluindo os que irão compor o Conselho Fiscal. As inscrições, depois de abertas, poderão ser feitas até 24 horas antes do pleito. Poderão votar todos os municípios em dia com o pagamento da anuidade e que estejam associados há 90 dias. A chapa eleita terá dois anos de gestão para implementar propostas e coordenador os trabalhos dos 60 funcionários.