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Meio Ambiente
Quinta - 06 de Janeiro de 2005 às 12:44

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A União Européia prometeu colocar rapidamente à disposição dos países asiáticos devastados pelo maremoto a ajuda humanitária e de reconstrução, ampliada nesta quinta-feira para 1,5 bilhão de euros pelo presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso.

A porta-voz do Executivo do bloco, Françoise Le Bail, disse em entrevista coletiva que inclusive parte dessa ajuda poderia estar disponível "no final deste mês", em particular a que corresponde à ajuda humanitária de urgência (100 milhões de euros).

Até o momento, a Comissão Européia liberou em diferentes fases 23 milhões de euros para os países atingidos (Índia, Ilhas Maldivas, Sri Lanka e Indonésia), orçamento que já foi totalmente distribuído.

Durão Barroso propôs hoje, na conferência internacional em Jacarta, uma ajuda adicional de 450 milhões de euros (100 milhões como ajuda humanitária e 350 milhões para a fase de reconstrução e reabilitação). No entanto, nos dois casos é necessária a autorização dos 25 países membros da UE, e também do Parlamento Europeu.

No caso dos Estados membros, amanhã está prevista em Bruxelas uma reunião dos 25 ministros responsáveis por Desenvolvimento e Ajuda Humanitária, à qual se unirão alguns ministros de Exteriores e de Saúde, segundo a porta-voz do bloco.

A reunião servirá para analisar o aumento da ajuda proposta hoje por Barroso, assim como outras iniciativas como a criação de um corpo europeu de Defesa Civil para agir em casos de emergência em qualquer parte do mundo, e a supressão da dívida dos países afetados por catástrofes. Mas não serão tomadas decisões, segundo a porta-voz.

O comissário europeu de Ajuda Humanitária, Louis Michel, também participará do conselho extraordinário para informar os ministros do balanço de sua visita de uma semana à Ásia, que está realizando junto ao ministro de Desenvolvimento de Luxemburgo e presidente rotativo do conselho, Jean Louis Schilpz.

Quanto ao Parlamento Europeu, Barroso recebeu o apoio verbal de seu presidente, Josep Borrell, que lhe trasmitiu a vontade da Câmara de apoiar o aumento da ajuda humanitária, disse Le Bail. A decisão precisa ser aprovada por todos os grupos parlamentares, provavelmente na próxima semana, na sessão plenária de Estrasburgo.

Os 350 milhões de euros que se destinariam à reconstrução e à reabilitação dos países atingidos pelo maremoto poderiam proceder, segundo a porta-voz, ou da reserva de urgência ou de um orçamento retificativo para 2006.

Por se tratar de uma ajuda para a reconstrução, seria concedida em um período de 2 ou 3 anos, mas a comissão espera que a maior parte esteja disponível já em 2005.




Fonte: EFE

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