Operário-VG apresenta nova diretoria para a disputa do Estadual

Um coquetel marcado para amanhã a noite em Várzea Grande, marca a apresentação da nova diretoria do Operário Futebol Clube, cujo presidente "indicado" pelo empresário mixtense Toninho Domingos é o gerente comercial Wendel Rodrigues, que no ano passado foi um dos "colaboradores" do União. Curiosamente, o supervisor do clube é o seu proprietário também: José Maria Fratuchelli, que tem como sócio Carlos Catiste.

Explica-se: quando as cobranças judiciais bateram as portas da sede da rua Benedito Monteiro, em Várzea Grande, dando conta de que o Clube Esportivo Operário Várzea-grandense, fundado em 1º de maio de 1949 e o Esporte Clube Operário estavam inadimplentes e portanto impossibilitados de disputar uma competição oficial, Fratuchelli e Carlão Catiste, fundaram o "O.F.C", mantendo as cores do Tricolor e foram campeões em 2002. Alceu Provatti presidia de fato, mas não de direito o clube.

Agora, o grupo liderado pelo prefeito Murilo Domingos, ressuscita o novo Operário. Não houve eleição. Wendel foi colocado no cargo por Toninho Domingos, quem dá as cartas no clube. Wendel, por sua vez, com o aval do empresário e secretário de fazenda, contratou o técnico Mosca e vários jogadores; entre eles os goleiros Jean e Rocha, o lateral Tirone e o veterano Elias. Nenhuma contratação de peso até agora. Repetidas vezes, o novo presidente tem prometido trazer um atleta conhecido nacionalmente para defender o Chicote. Tentou o veterano Valdo, também de 39 anos, mas ele não aceitou e esta semana chegou a afirmar que pagaria R$ 8 mil para César Sampaio, que sabidamente, anunciou o fim de sua carreira, no ano passado, no São Paulo.

Mais uma curiosidade no novo Tricolor: Wendel Rodrigues quer acomodar em sua diretoria o ex-prefeito de Várzea Grande Jaime Campos, rival político de Murilo, que está por trás da montagem do novo elenco.