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Prefeita suspende todos os pagamentos já programados
A prefeita de Alta Floresta (a 800 km de Cuiabá), Maria Isaura Dias Alfonso (PDT), expediu uma contra-ordem de todos os cheques emitidos pela Prefeitura. A idéia é barrar o desconto dos cheques para conhecer o rombo do município. Essa foi a primeira medida dela na função, haja vista a falta de informações sobre receita, despesa, relação de patrimônio, restos a pagar e folha de pagamento. Por causa disso, a prefeita resolveu não abrir a tesouraria do município.
Ela espera que o ex-secretário de Fazenda, Nei Garcia Teles, da gestão do ex-prefeito Romoaldo Júnior (PP), possa explicar a situação financeira e patrimonial. "Temos recebido muitas cobranças. Quem tem crédito junto à prefeitura deve nos procurar. Infelizmente não conhecemos a real situação do município", lamenta ela que diz não ter nem a chave do cofre da prefeitura.
"Se até quinta-feira não recebermos a conciliação bancária da administração passada estaremos acionando o Ministério Público para que sejam tomadas as devidas providências", adverte a prefeita. Embora não saiba estimar valores, a prefeita reconhece a existência de dívidas com fornecedores, bem como duas folhas de pagamento atrasadas do funcionalismo público. Cada folha é de aproximadamente R$ 1 milhão.
Em novembro só os servidores da Educação e Saúde receberam. A prefeitura pretende propor ao funcionalismo o parcelamento dos débitos. Maria Izaura disse que grande parte dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) já estão comprometidos com pagamento de dívidas renegociadas pela prefeitura. O caos em Alta Floresta ilustra bem a situação de grande parte das prefeituras no Estado.
"Tudo que diz respeito à parte financeira a gente não pode mexer para não sermos responsabilizados no futuro. De resto estamos trabalhando em meio às dificuldades criadas para o exercício do nosso mandato", analisa a prefeita. Romualdo Júnior não foi localizado pela reportagem.
Ela espera que o ex-secretário de Fazenda, Nei Garcia Teles, da gestão do ex-prefeito Romoaldo Júnior (PP), possa explicar a situação financeira e patrimonial. "Temos recebido muitas cobranças. Quem tem crédito junto à prefeitura deve nos procurar. Infelizmente não conhecemos a real situação do município", lamenta ela que diz não ter nem a chave do cofre da prefeitura.
"Se até quinta-feira não recebermos a conciliação bancária da administração passada estaremos acionando o Ministério Público para que sejam tomadas as devidas providências", adverte a prefeita. Embora não saiba estimar valores, a prefeita reconhece a existência de dívidas com fornecedores, bem como duas folhas de pagamento atrasadas do funcionalismo público. Cada folha é de aproximadamente R$ 1 milhão.
Em novembro só os servidores da Educação e Saúde receberam. A prefeitura pretende propor ao funcionalismo o parcelamento dos débitos. Maria Izaura disse que grande parte dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) já estão comprometidos com pagamento de dívidas renegociadas pela prefeitura. O caos em Alta Floresta ilustra bem a situação de grande parte das prefeituras no Estado.
"Tudo que diz respeito à parte financeira a gente não pode mexer para não sermos responsabilizados no futuro. De resto estamos trabalhando em meio às dificuldades criadas para o exercício do nosso mandato", analisa a prefeita. Romualdo Júnior não foi localizado pela reportagem.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/361399/visualizar/
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