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Politica Brasil
Quarta - 05 de Janeiro de 2005 às 06:42
Por: Karoline Garcia

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O prefeito de Barra do Garças, Zózimo Chaparral (PSC do B), anunciou a suspensão de seis contratos firmados pela gestão anterior nos últimos quarenta dias de governo. De acordo com o comunista, os valores dos contratos superam os R$ 11 milhões e com a suspensão pretende-se averiguar a legitimidade dos mesmos. “Nossa assessoria jurídica está analisando se existem vícios, se alguma empresa está sendo beneficiada. Na verdade, estamos nos prevenindo”, disse Chaparral.

Entre as primeiras medidas adotadas pelo prefeito estão ainda o recadastramento de servidores da prefeitura. O mutirão teve início ontem e será feito até a próxima sexta-feira. Segundo ele, há denúncias da presença de funcionários fantasmas e, por isso, quem não fizer o recadastramento ficará fora da folha de pagamento.

“Após o mutirão ainda iremos conferir as fichas funcionais de todos os servidores para detectarmos quais estão em desvio de função”, adiantou Chaparral. Na próxima segunda-feira, o trabalho será realizado no distrito de Toricoeji e terá continuação

As primeiras medidas adotadas foram anunciadas ontem pelo prefeito. Ele disse que baixou um decreto tornando o abono de 100% concedido aos servidores dias antes da posse pelo seu sucessor Wanderlei Faria Santos, o salário correspondente ao mês de dezembro. Segundo o comunista, o abono foi concedido como 14º salário, no entanto, o mês de dezembro ficou para que o eleito pagasse. “Com o decreto sanamos a dívida com os servidores. Não temos folha em atraso, mas foi preciso malabarismo para sanar o problema”, disse.

Chaparral também prorrogou por sessenta dias os contratos de servidores temporários que atuam na área de saúde. Segundo ele, a pasta de Saúde é a que mais absorve temporários e corria-se o risco de ficar sem servidores com o término do contrato, ocorrido no dia 31 de dezembro. O prefeito informou que sua assessoria jurídica irá entrar com pedido de liminar suspendendo a doação de terras, pertencentes ao município, a particulares. As doações foram encaminhadas como mensagens do Executivo ao Legislativo municipal e aprovadas. Só um terreno corresponde a uma área de 3 mil metros e pertence a escola agrícola do município. “Iremos prezar pela transparência e isso é só o começo”, avisou o comunista.




Fonte: Diário de Cuiabá

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