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HC faz transplante de células-tronco inédito no País
Ribeirão Preto (SP) - Um transplante inédito no Brasil, usando células-tronco, foi realizado nesta segunda-feira no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. O paciente é um homem de 60 anos, de Recife, que sofre há um ano e meio de esclerose lateral amiotrófica, doença que mata os neurônios que coordenam os músculos, causando atrofia muscular e levando à morte entre três e quatro anos.
Segundo o coordenador da Unidade de Transplante de Medula Óssea do HC, Júlio Voltarelli, antes deste transplante apenas outros seis foram realizados nos últimos três anos, num hospital dos Estados Unidos. O paciente selecionado pelo HC também tem uma pré-leucemia.
Há um mês, células-tronco da sua medula óssea foram retiradas e congeladas. Depois, o paciente fez quimioterapia para neutralizar seu sistema imunológico e, nesta segunda, as células-tronco foram injetadas em seu sangue, num procedimento que demorou cerca de 30 minutos.
Agora, espera-se que as células-tronco cheguem até a medula óssea, transformando-se em parte saudável deste tecido. O paciente perdeu a fala e teve diminuição da deglutição por causa da doença.
Voltarelli disse que o paciente ficará internado durante dez dias e, depois, ficará dois meses em observação, numa casa, no câmpus da Universidade de São Paulo (USP), sendo acompanhado pela equipe médica.
Nos seis casos de transplante desse tipo nos Estados Unidos, disse Voltarelli, houve uma certa resposta positiva para metade dos pacientes. "A doença foi descoberta há quase cem anos, mas são os primeiros transplantes feitos para tentar a cura", disse o médico.
O transplante faz parte de um programa cooperativo entre o HC e o Hospital Albert Einstein, de São Paulo. Voltarelli aguarda o resultado e espera em breve fazer uma fila de espera para novos procedimentos.
Também em cooperação com o Einstein, o HC faz transplantes de células-tronco para tratamento de esclerose múltipla. Foram cerca de 30 transplantes desde 2001 e Voltarelli informa que a maioria está bem, mas que ocorreram alguns óbitos.
O HC também está fazendo transplantes de células-tronco para tratamento de diabéticos.
Segundo o coordenador da Unidade de Transplante de Medula Óssea do HC, Júlio Voltarelli, antes deste transplante apenas outros seis foram realizados nos últimos três anos, num hospital dos Estados Unidos. O paciente selecionado pelo HC também tem uma pré-leucemia.
Há um mês, células-tronco da sua medula óssea foram retiradas e congeladas. Depois, o paciente fez quimioterapia para neutralizar seu sistema imunológico e, nesta segunda, as células-tronco foram injetadas em seu sangue, num procedimento que demorou cerca de 30 minutos.
Agora, espera-se que as células-tronco cheguem até a medula óssea, transformando-se em parte saudável deste tecido. O paciente perdeu a fala e teve diminuição da deglutição por causa da doença.
Voltarelli disse que o paciente ficará internado durante dez dias e, depois, ficará dois meses em observação, numa casa, no câmpus da Universidade de São Paulo (USP), sendo acompanhado pela equipe médica.
Nos seis casos de transplante desse tipo nos Estados Unidos, disse Voltarelli, houve uma certa resposta positiva para metade dos pacientes. "A doença foi descoberta há quase cem anos, mas são os primeiros transplantes feitos para tentar a cura", disse o médico.
O transplante faz parte de um programa cooperativo entre o HC e o Hospital Albert Einstein, de São Paulo. Voltarelli aguarda o resultado e espera em breve fazer uma fila de espera para novos procedimentos.
Também em cooperação com o Einstein, o HC faz transplantes de células-tronco para tratamento de esclerose múltipla. Foram cerca de 30 transplantes desde 2001 e Voltarelli informa que a maioria está bem, mas que ocorreram alguns óbitos.
O HC também está fazendo transplantes de células-tronco para tratamento de diabéticos.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/361706/visualizar/
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