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Nacional
Segunda - 03 de Janeiro de 2005 às 07:29

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A terceira lista do Ministério do Trabalho com o nome de empresas e fazendeiras que exploram o trabalho análogo ao de escravo no País é a maior desde o início do Governo Lula. Figuram na "lista suja" 65 infratores, sendo 55 fazendeiros e dez empresas.

A primeira lista divulgada no período de Luiz Inácio Lula da Silva, em novembro de 2003, trouxe 52 casos. A segunda, de julho de 2004, apresentou 49 nomes, informa o jornal O Globo.

Os fazendeiros e as empresas foram autuadas pelas equipes de fiscalização móvel do Ministério do Trabalho, que faz estas operações desde 1995. Nos dois últimos anos, foram feitas 65 operações, resultando na libertação de 4.059 trabalhadores.

Na nova lista, aparecem nomes como o do presidente da Assembléia Legislativa do Rio, Jorge Picciani (PMDB), dono da empresa Agropecuária Agrovás, autuada por manter, em São Félix do Araguaia (MT), 39 pessoas trabalhando em condições insalubres e vigiadas por seguranças armados.

A família Mutran, do Pará, de pecuaristas e exportadores de castanha, está em todas as listas e aparece pela terceira vez consecutiva. O grupo foi autuado porque na fazenda Cabaceira, em Marabá, foram encontrados 41 trabalhadores submetidos ao trabalho escravo em 2002.




Fonte: Terra

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