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Politica Brasil
Domingo - 02 de Janeiro de 2005 às 18:49
Por: Maksuês Leite

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Passadas as últimas eleições municipais, duas siglas, uma fiel ao trabalhismo, o PDT, e a outra o alicerce do socialismo moderno, neste caso, cito o PPS, iniciaram em nível nacional uma aproximação partidária, ideológica e eleitoral. A idéia é unir forças para crescer, ganhar musculatura política e apresentar ao povo brasileiro, já em 2006, uma proposta de poder nova, avançada e capaz de içar o país ao franco desenvolvimento econômico e social.

O cenário citado acima, sem dúvida alguma, é tudo o que faltava para aproximar o PDT e PPS aqui em Mato Grosso. Explica-se. O pai do governador Blairo Maggi (PPS), empresário André Maggi, in memórian, teve apenas uma filiação partidária em toda sua vida cheia de ousadia, honestidade e competência: o PDT. E mais. O próprio governador nunca escondeu de ninguém a sua simpatia pela legenda trabalhista.

Agora com o sinal verde dos diretórios nacionais das duas siglas, o caminho natural, aqui no Estado é a unidade, a junção de forças e a aproximação oficial entre trabalhistas e camaradas. Temos em nossas mãos a oportunidade, porém basta o exercício da articulação, de escolhermos o mesmo caminho para as forças políticas do PPS e PDT nas próximas eleições estaduais.

No entanto é preciso determinar algumas regras básicas para selar esta unidade partidária em Mato Grosso, sem que isso cause grandes traumas, entre elas, o PDT deve ser tratado pelo PPS como aliado, parceiro e futuro pilar partidário que vai auxiliar o atual governador, Blairo Maggi, na sua reeleição em 2006.

E tal tarefa passa necessariamente pela governabilidade administrativa, ou seja, o PDT tem bons quadros locais e que podem apresentar sugestões a atual gestão socialista como políticas públicas de geração de empregos, combate a fome, erradicação do trabalho infantil, redução da escalada da violência urbana, educação de qualidade, além, da valorização do negro, da mulher, crianças e adolescentes.

A possível reedição da verticalização, o que obriga os diretórios estaduais a seguirem as alianças em nível nacional, as recentes alfinetadas do PFL regional no "fígado" do governo Maggi e uma provável aproximação do PP com o governo Lula, em particular, a nomeação do deputado Federal mato-grossense, Pedro Henry (PP), para o Ministério dos Esportes, indicam um cenário eleitoral, em 2006, confuso, embaraçado e nebuloso pela frente, ou seja, os aliados de ontem podem ser os adversários do amanhã. Mais uma vez o PDT surge como grande opção para uma aliança eleitoral em Mato Grosso com o PPS de forma segura, limpa e tranqüila.

Se temos então tantas afinidades em comum, se temos o aval dos líderes maiores e se temos ainda boas intenções para o crescimento de Mato Grosso, o que nos falta? A resposta é uma só: mãos à obra, camaradas e trabalhistas!

(*) Maksuês Leite é jornalista e vice-presidente regional do PDT em MT.




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