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Politica Brasil
Quinta - 23 de Dezembro de 2004 às 08:51
Por: Karoline Garcia

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Em mais uma sessão extraordinária, os vereadores da Câmara Municipal irão tentar, nesta quinta-feira, limpar a pauta para votar o Orçamento Geral do Município para 2005. Só do Executivo são 33 projetos que aguardam apreciação, entre eles da Lei de Diretrizes Orçamentárias, previsto na pauta da sessão de logo mais às 9 horas.

Além destes, também aguardam apreciação do Legislativo 11 projetos de autoria dos vereadores. O presidente da Casa, vereador Luiz Marinho (PFL), disse que serão realizadas pelo menos outras duas sessões, fora a de hoje, para que haja o recesso.

Vale lembrar que vários dos atuais vereadores disputaram a reeleição e após o término do pleito a ressaca eleitoral tomou conta do legislativo. Por várias sessões consecutivas, a Casa não teve quorum suficiente para que os projetos fossem apreciados, o que gerou o acúmulo de trabalhos e a chiadeira sobre a falta de tempo para “uma ampla discussão” sobre alguns dos projetos.

A reforma administrativa foi um deles. Proposta por Wilson Santos (PSDB) e acatada por Roberto França (PPS), o projeto foi encaminhado à Câmara com menos de um mês para a conclusão dos trabalhos, que por lei é dia 15 de dezembro. Além do atraso no envio a demora para entrar na pauta não permitiu que o desejo de alguns vereadores fosse atendido. “Faltou uma análise melhor da proposta. Mas como boa parte dos vereadores foi reeleita, eles não porque não aprovar”, disse o petista Domingos Sávio. Na semana passada, a reforma foi aprovada com 14 votos favoráveis e duas abstenções.

Na última sessão, os vereadores aprovaram por unanimidade o projeto que estabelece o aumento de seus salários, do prefeito, vice-prefeito e secretários em quase 60%, fato que acaba por contemplar o futuro prefeito Wilson Santos. A expectativa agora é entorno da aprovação da peça orçamentária. A equipe do tucano acredita que não haverá dificuldades na aprovação, principalmente, em razão da redução em 11% do orçamento previsto pela administração pepessista.





Fonte: Diário de Cuiabá

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